“..., três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Então, ele me disse: A minha graça te basta, ...” I Co. 12. 8 e 9
Sempre que reflito sobre a oração feita pelo apóstolo Paulo de acordo com a narrativa de I Co. 12, paro pra pensar sobre várias lições que podem ser extraídas com vistas ao nosso crescimento. E, sem divagar a respeito do tão incógnito “espinho na carne”, procuro me ater ao que está claro o suficiente para aprender algumas lições.
Uma delas está contida neste pequeno trecho destacado acima.
Em nenhum momento questionei a fé que o apóstolo depositava em Cristo, nosso Senhor. Ao contrário disto, ele é um verdadeiro exemplo de confiança, perseverança, intrepidez, esperança etc. para quantos viveram em sua época, assim como para nós e para os que nos hão de suceder-nos quando partirmos.
Esta confiança pode ser vista durante todo o seu ministério, inclusive naquele relato que ele faz a Timóteo com as seguintes palavras: “... o Senhor me assistiu e me revestiu de forças, para que, por meu intermédio, a pregação fosse plenamente cumprida, e todos os gentios a ouvissem; e fui libertado da boca do leão. O Senhor me livrará também de toda obra maligna e me levará salvo para o seu reino celestial. A ele, glória pelos séculos dos séculos. Amém!” II Rm. 4. 17 e 18.
Diante disto e de tantos outros textos que abordam sobre o modo como Deus tratou Sua igreja, individual e coletivamente e, considerando a indescritível incompatibilidade entre os desejos humanos e a boa, agradável e perfeita vontade de Deus, tenho procurado aprender a lidar com aquelas situações onde Deus diz “não”.
Pode ser inconcebível para certos grupos que chegam ao extremo de “decretar, determinar etc.” o que, quando, como e onde Deus “deve” fazer isto ou aquilo.
Uma atitude lamentável como esta pode conduzir a uma constante decepção e inevitável frustração, uma vez que Ele não conduz Suas decisões de acordo com os caprichos e interesses humanos. Tudo foi feito por Ele e para Ele.
Ora, se Paulo, embora pecador como qualquer ser humano que já existiu, não foi atendido de acordo com o que suplicou, seria muita presunção de minha parte esperar mais do que isto para este limitado homem que sou. Deste modo, humildemente, rogo a Deus que conceda-me a maturidade que elevou o apóstolo à condição de obediência irrestrita à vontade de Deus, glorificando-O e sujeitando-Se ao Seu querer, mesmo quando seus rogos apontavam para uma direção contrária ao querer de Deus.
Deste mesmo modo, faço votos que cada cristão consiga atingir este nível tão elevado de maturidade e esteja sempre preparado para o caso de Deus lhe dizer “não”, mesmo quando nos encontramos sufocados pelos fatos que, inexorável e impiedosamente, atravessam nossa alma como uma espada afiada atravessa o coração.
Rev. Marcos Martins Dias
Sempre que reflito sobre a oração feita pelo apóstolo Paulo de acordo com a narrativa de I Co. 12, paro pra pensar sobre várias lições que podem ser extraídas com vistas ao nosso crescimento. E, sem divagar a respeito do tão incógnito “espinho na carne”, procuro me ater ao que está claro o suficiente para aprender algumas lições.
Uma delas está contida neste pequeno trecho destacado acima.
Em nenhum momento questionei a fé que o apóstolo depositava em Cristo, nosso Senhor. Ao contrário disto, ele é um verdadeiro exemplo de confiança, perseverança, intrepidez, esperança etc. para quantos viveram em sua época, assim como para nós e para os que nos hão de suceder-nos quando partirmos.
Esta confiança pode ser vista durante todo o seu ministério, inclusive naquele relato que ele faz a Timóteo com as seguintes palavras: “... o Senhor me assistiu e me revestiu de forças, para que, por meu intermédio, a pregação fosse plenamente cumprida, e todos os gentios a ouvissem; e fui libertado da boca do leão. O Senhor me livrará também de toda obra maligna e me levará salvo para o seu reino celestial. A ele, glória pelos séculos dos séculos. Amém!” II Rm. 4. 17 e 18.
Diante disto e de tantos outros textos que abordam sobre o modo como Deus tratou Sua igreja, individual e coletivamente e, considerando a indescritível incompatibilidade entre os desejos humanos e a boa, agradável e perfeita vontade de Deus, tenho procurado aprender a lidar com aquelas situações onde Deus diz “não”.
Pode ser inconcebível para certos grupos que chegam ao extremo de “decretar, determinar etc.” o que, quando, como e onde Deus “deve” fazer isto ou aquilo.
Uma atitude lamentável como esta pode conduzir a uma constante decepção e inevitável frustração, uma vez que Ele não conduz Suas decisões de acordo com os caprichos e interesses humanos. Tudo foi feito por Ele e para Ele.
Ora, se Paulo, embora pecador como qualquer ser humano que já existiu, não foi atendido de acordo com o que suplicou, seria muita presunção de minha parte esperar mais do que isto para este limitado homem que sou. Deste modo, humildemente, rogo a Deus que conceda-me a maturidade que elevou o apóstolo à condição de obediência irrestrita à vontade de Deus, glorificando-O e sujeitando-Se ao Seu querer, mesmo quando seus rogos apontavam para uma direção contrária ao querer de Deus.
Deste mesmo modo, faço votos que cada cristão consiga atingir este nível tão elevado de maturidade e esteja sempre preparado para o caso de Deus lhe dizer “não”, mesmo quando nos encontramos sufocados pelos fatos que, inexorável e impiedosamente, atravessam nossa alma como uma espada afiada atravessa o coração.
Rev. Marcos Martins Dias
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