15 abril 2016

QUANDO O HOMEM CONFIA EM SI MESMO

“...: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR. Porque será como o arbusto solitário no deserto e não verá quando vier o bem; antes, morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável.” Jr 17.5 e 6
As circunstâncias em que o nosso País se encontra são estarrecedoras. Não se vislumbra qualquer esperança, minimamente, sustentável. Toda a Nação está subjugada à arrogância de homens condenados ao fracasso pelo simples fato de confiarem em si mesmos, não somente agora, mas ao longo de toda a história conhecida e vivida pelo povo brasileiro.
Jamais houve algum momento em que os nossos governantes, ao menos, fizessem menção da urgente necessidade que todos temos de buscar a Deus; pelo contrário, desajuizada e insistentemente, vão acumulado sucessivos erros, frustrações e um contínuo fracasso sem precedentes. E, assim, inevitavelmente, prosseguimos amargando a promessa direcionada para todos quantos optaram por confiar em si mesmos.
A corrupção da natureza humana sempre trouxe consequências funestas através das gerações sem, entretanto, contribuir para que se avaliasse a fundamental e inequívoca necessidade de inverter os valores.
Contudo, as Escrituras prosseguem proclamando o melhor caminho, na medida em que diz: “Bendito o homem que confia no SENHOR e cuja esperança é o SENHOR. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto.” Jr 17. 7 e 8.
Roguemos a Deus que sensibilize o coração dos governantes e governados, para que o façam admitindo que confiar em si mesmos é decretar a inevitável falência desta geração e a delineação do tenebroso futuro do “arbusto solitário no deserto”, “dos lugares secos” e “da terra inabitável”.

03 março 2016

ALTRUÍSMO

#altruismo #amoraoproximo #amor #vencendoaguerra
“não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.” Fp 2. 4
É difícil falar de altruísmo, abnegação, amor ao próximo etc., num contexto onde já nascemos com uma natureza inclinada para o egocentrismo e para os interesses pessoais. Um mundo onde o que importa é sempre levar vantagem, mesmo quando isto custa a miséria, a dor, a tristeza, o fracasso, o sacrifício daquele o qual as Escrituras qualificam como o meu próximo a quem tenho o compromisso de amar.
Ainda bem que, para o cristão, a dificuldade já não é tão grande, ou pelo menos, não deveria ser, visto que ele sabe que somos parte uns dos outros e que vivemos a mesma vida, ligados pelo mesmo Espírito, unidos pelo mesmo amor.
Outra analogia que se aplica aqui é a situação que envolve um contexto de guerra, onde a preocupação do soldado deve estar acima dos seus interesses pessoais. Não se combate sozinho e é pela união que se adquire força. Quando um cai, o outro o levanta. Eles precisam estar juntos, visando alcançar um mesmo objetivo.
É pra isto que estamos no mundo e é por isto que devemos viver e, incessantemente, lutar. Precisamos pensar no todo, na corporação, no grupo, na Igreja. Precisamos viver interessados e preocupados uns com os outros, exatamente como companheiros de guerra; quando um estiver caído, o outro o levanta. E ainda que se esteja ferido, o soldado haverá de arrancar forças suficientes para levantar o companheiro, porque o seu objetivo não é salvar a própria vida, mas preservar o amigo e, juntos, ganhar a guerra.
Que Deus nos ajude a ter um espírito altruísta par que, mesmo quando estivermos feridos, tenhamos forças para levantar aquele que se encontra prostrado.
Rev. Marcos Martins Dias