25 agosto 2012

BÍBLIA - NOSSA ÚNICA REGRA DE FÉ E PRÁTICA

É muito comum ouvirmos falar ou pronunciarmos nós mesmos, a antiga confissão de que a Bíblia é nossa única regra de fé e prática; entretanto, preocupa-me os rumos que a sociedade tem tomado e o modo sutil como tem minado as igrejas locais e, obviamente, a igreja em seu todo. Tenho a impressão de que a expressão, como outras confissões feitas em ocasiões diferentes, tem se transformado em um jargão evangélico, onde apesar de saber o que se diz, nem sempre se cumpre o que se compromete a fazer; afinal, em muitos casos as Escrituras Sagradas deixaram de ser o "livro de cabeceira" de muita gente. Já não há tanto tempo para aquela devoção pessoal, familiar e até mesmo eclesiástica. Já não se sabe tanto acerca da maravilhosa revelação de Deus. Já não há tantos capazes de lembrarem de textos bíblicos, de os citarem de cor, de haverem lido toda a Bíblia, de terem capacidade de fazerem alguma exposição do que armazenaram em sua memória e guardaram em seus corações. Não tenho dúvidas de que, em muitos casos, é preciso fazer uma nova leitura do significado de se ter a Bíblia como única regra de fé e prática; e assim, não somente contribuir para o próprio desenvolvimento espiritual mas, cooperar para que outros sejam igualmente abençoados e outros tantos evangelizados legitimamente. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e nos abençoe nesta desafiante tarefa. Marcos Dias

23 agosto 2012

CONTE A BÈNÇÃO, MINHA IRMÃ CONTE A BÊNÇÃO MINHA IRMÃ Pr.: Conte a bênção minha irmã. Irmã: Eu fui salva por Jesus. Pr.: Está bem. Agora, conte a bênção. Irmã: Então, Jesus me salvou (diálogo repetido várias vezes pela insistência do pastor) Em Lc. 10. 17 - 20, está escrito: "Então, regressaram os setenta, possuídos de alegria, dizendo: Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome! Mas ele lhes disse: Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago. Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano. Não obstante, alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus." Sem comentários. Marcos Dias

21 agosto 2012

INFIDELIDADE NA INTERNET

Infidelidade na internet Como as redes sociais, os serviços de trocas de mensagens e os sites especializados estão sendo usados pelos brasileiros em busca de casos extraconjugais Rachel Costa e Flávio Costa
NA REDE As mulheres se contentam em trair apenas no ambiente online. Já os homens desejam levar a relação virtual para o encontro tradicional No canto esquerdo da página do Facebook, uma foto que em nada lembra seu rosto, acompanhada de um nome que também não corresponde ao de sua identidade. No espaço reservado aos amigos, apenas um perfil feminino – tão falso quanto o dele. Ali, protegidos do mundo real, J. e M., 39 anos, criaram um ambiente reservado onde podem conversar, trocar intimidades e marcar encontros. Tanta discrição tem sua razão: ambos são casados e traem seus cônjuges. Namorados na adolescência, o casal se reencontrou após 20 anos de absoluto distanciamento. O cenário da reaproximação foi o próprio Facebook, mas, na ocasião, os dois usavam seus perfis verdadeiros. Quem deu o primeiro passo foi J., que, frustrado em seu relacionamento, utilizava a rede para dar umas escapadas. “Me encontrei com umas três mulheres pelo Facebook até reencontrar M.”, diz. Há seis meses a reaproximação virtual se transformou em saídas no mundo real, com direito a planos de separação dos atuais parceiros e projetos de casamento em breve. Sem medos, afinal, J. acredita que M. não voltará ao computador em busca de outro caso. “Acho que nós temos maturidade suficiente para não repetir os erros que nos levaram a essa situação”, diz. J. e M. são personagens dessa nova trama em que a rede serve de pano de fundo para repaginar velhos comportamentos. Afinal, histórias de infidelidade sempre permearam os relacionamentos amorosos. O que muda são as ferramentas para que isso ocorra, cada vez mais abundantes e sofisticadas graças à internet. O mundo virtual tem se mostrado tão bom parceiro aos infiéis que muita gente, como a americana Katherine Hertlein, autora do “Manual para o Tratamento Clínico da Infidelidade” já considera essa a era da cybertraição. “Quanto mais as tecnologias de comunicação se desenvolvem, mais a internet é usada para a traição”, disse à ISTOÉ. Se o advento da telefonia móvel criou um canal direto entre os amantes, evitando os constrangimentos anteriores de ter de ligar para o telefone de casa ou do trabalho para marcar os encontros extraconjugais, a internet dá um passo além. Serviços de troca de mensagem, como MSN, Skype e Gtalk ajudam o contato. Redes sociais, como o Facebook, permitem garimpar antigos e novos conhecidos. E ainda há os sites especializados. “As redes sociais mudaram drasticamente o modo como nos conectamos com as pessoas”, disse à ISTOÉ a pesquisadora Millie Darvell, da Escola de Psicologia da Universidade de Queensland, na Austrália. “Ferramentas como o Facebook aumentam as oportunidades para conhecer e saber mais sobre os outros, o que pode ajudar na hora da traição.” Não existe conta certa que mostre qual a população de casados dispostos a buscar pela internet um parceiro para trair. Mas eles são muitos, garantem os especialistas. “Posso dizer que boa parte dos usuários do meu site escondem do parceiro que estão cadastrados no serviço”, afirma Carlos Júnior Leal, dono do SexocomCafé, um dos pioneiros no Brasil em sites de encontros liberais, com mais de 250 mil usuários. Em uma das primeiras publicações a abordar o tema, o livro “Infidelidade na Internet” (tradução livre), de 2001, as autoras Marlene Maheu e Rona Subotnik estimavam que 20% dos internautas usassem o mundo virtual para algum fim sexual, sendo que a maior parte (dois terços dessas pessoas) era casada ou comprometida. É preciso, porém, lembrar que à época as ferramentas mais populares entre os traidores contemporâneos ainda não existiam. O Facebook surgiu em 2004 e as redes sociais para casados são ainda mais recentes – os grandes sites de traição vieram para o Brasil somente em 2011. Para completar, na última década o número de usuários da internet cresceu 399%. Mais ferramentas e mais gente na rede, essa é a realidade de hoje quando comparada àquela de 2001. “O desejo de trair já existia, as redes sociais apenas tornam isso mais fácil”, disse à ISTOÉ Rona Subotnik.
INTIMIDADE A blogueira Clara (acima) viveu o pesadelo de ter todos os seus arquivos publicados esmiuçados por um ex; já J. usou o Facebook para reencontrar uma antiga paixão: hoje eles têm um caso
Só nos três maiores sites de relacionamento para traição – o americano Ohhtel, o canadense Ashley Madison e o holandês Second Love – são 740 mil perfis brasileiros. “Estamos com quatro vezes mais cadastros que o planejado quando chegamos ao Brasil, em julho passado”, diz Lais Ranna, vice-presidente de operações do Ohhtel para o Brasil, site que concentra a maior parte desses usuários. Nesse fast-food sentimental, a proposta é oferecer, em pouquíssimo tempo, um vasto cardápio de opções para a traição. Alguns limitam o contato a bate-papos e sexo virtual. A maioria, porém, prefere terminar a história ao vivo e em cores. Em um estudo feito na Universidade de Nebrasca, nos Estados Unidos, dos 5.817 usuários entrevistados, 66% afirmaram não ter se contentado com o affair online. “Os sites servem como ponto de encontro para pessoas ocupadas acharem aquilo que pretendem de um jeito mais fácil”, afirmou à ISTOÉ Diane Wysocki, líder da pesquisa. E é mesmo bastante simples. Para integrar a terra prometida da traição, basta um e-mail e, no caso dos homens, pagar uma taxa que varia de R$ 29,90 a R$ 60 – para as mulheres é de graça. Claro, assim como no mundo real, nem tudo o que cai na rede (virtual, no caso) é peixe. “Quando fiz o cadastro, achei um pouco estranho, parecia que estava buscando uma agulha em um palheiro”, diz a administradora paulistana P., 29 anos, casada há três. “Chegava muito recado de gente estranha, coisa mal escrita.” Foram três semanas de buscas até encontrar um rapaz solteiro, mas disposto a viver uma aventura sexual sem compromissos. “Uso o site só quando estou me sentindo sozinha ou desconfiada de que meu marido esteja me traindo”, afirma. P. é a típica mulher infiel, de acordo com o perfil traçado pela antropóloga Mirian Goldenberg, autora de “Por Que Homens e Mulheres Traem”. “Para elas, pular a cerca se faz necessário por vingança ou compensação de faltas do marido (falta de atenção, falta de carinho, falta de diálogo)”, diz Mirian. As diferenças de gênero se refletem também no perfil de relacionamento que homens e mulheres desejam quando se envolvem em casos extraconjugais. Elas muitas vezes se contentam com o bate-papo online. Eles têm mais interesse em fazer o contato virtual evoluir para as vias de fato. “Eu começo uma relação na rede interessado em trazê-la para o mundo real”, afirma o engenheiro carioca J., 53 anos, casado há 27 e traidor contumaz desde muito antes do advento das redes sociais. Há seis meses, ele resolveu experimentar os serviços de um site para casados para incrementar suas possibilidades de pular a cerca e aprovou. “As pessoas estão ali buscando a mesma coisa. Fica mais fácil.”
"Ainda é comum a falsa ideia de a pessoa com quem nos relacionamos ser propriedade nossa" Luciana Ruffo, do Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática da PUC-SP Circular pelas redes sociais em busca de perfis atrativos – para traição ou não – é uma tendência. Uma pesquisa da Universidade de Manchester, no Reino Unido, com mais de três mil pessoas mostrou que essa espécie de footing do novo milênio já é responsável por formar um a cada cinco casais. Foi assim com o designer capixaba H., 29 anos. Em 2001 ele conheceu F., um ano mais velha que ele. Os dois se encontraram por meio do ICQ, um serviço de troca de mensagens instantâneas que permitia buscar pessoas com interesses semelhantes. A conversa virtual sobre fotografia e bandas de rock evoluiu e logo virou namoro, que ia bem até que, em um fim de tarde de janeiro de 2003, uma moto atingiu F. em um cruzamento. Ela teve de amputar uma perna, ficou seis meses em uma cama hospitalar e depois passou a andar de cadeira de rodas. O período foi sofrido, mas H. não a abandonou. Pelo contrário. “Ficamos mais próximos. Achava bacana a força dela para superar tudo aquilo”. Seria mais uma bela história de superação em que o amor entre o casal dá força e os faz seguir adiante. Seria, não fosse o outro lado da moeda da exposição nas redes sociais. Ao visitar álbuns virtuais de fotografia de conhecidos, H. foi surpreendido por um retrato da namorada com outro homem, sobre a legenda: “F. e seu namorado”. “Fiquei fora de mim”, diz ele. A história se encerrou ali, em frente ao computador. Rastros deixados sem querer são o principal risco incutido no binômio infidelidade e redes sociais. Nos sites de traição para casados, há uma série de cuidados sugeridos aos usuários para evitar o chamado “batom virtual”. Mas é difícil estar atento todo o tempo. Sinais de cybertraição foram citados como razão para um terço das cinco mil separações analisadas em uma pesquisa feita no Reino Unido em 2011. E o vilão do estudo é o Facebook. “Traição virtual é um motivo cada vez mais recorrente para a separação”, afirma o presidente do Instituto Brasileiro de Direito da Família, o advogado Rodrigo Cunha Pereira. No Brasil, desde a alteração na lei do divórcio, não é preciso apresentar razão para se separar. Mesmo assim, muita gente busca a justificativa para não precisar pagar a pensão – e recorre a provas colhidas no mundo digital.
ARMADILHA Priscila (acima) cuida do site que sua mãe criou após descobrir a traição online do marido; B. caiu em uma cilada virtual armada pela namorada para provar que ele era infiel
Se por um lado crescem os casos de infidelidade virtual, por outro aumentam a desconfiança e o policiamento dos hábitos da vida do parceiro na internet. Com um agravante: as redes sociais superam em muito a capacidade do mundo real de tornar públicas as intrigas e afins, potencializando o ciúme e a insegurança. Foi essa a conclusão de um grupo de pesquisadores canadenses ao expor 308 jovens entre 18 e 24 anos à página azul do Facebook. Quanto mais tempo eles passavam conectados, mais ciumentos ficavam – independentemente de terem ou não personalidades ciumentas. “O Facebook nos permite acessar muito mais informações sobre nosso parceiro do que tínhamos anteriormente e isso está criando novos desafios aos relacionamentos”, disse à ISTOÉ um dos responsáveis pelo estudo, o psicólogo Amy Muise, da Universidade de Toronto, no Canadá. Buscar equilíbrio nesse mar de novas informações tem se tornado um grande dilema na era do amor virtual. Para a publicitária paulista Daniela Izidoro, 25 anos, checar o Facebook do atual namorado já é um hábito incorporado à sua rotina. Ela faz isso pelo menos quatro vezes ao dia: ao acordar, na hora do almoço, quando sai do trabalho e à noite, que como ela define, “é quando ‘piriguetes’ atacam”. Essa mesma vigilância a fez descobrir, no ano passado, que um ex a estava traindo – ao encontrar fotos dele com outra no Orkut de um amigo dele. “Já passou pela minha cabeça que poderia ser mais saudável não saber de tanta coisa, mas é melhor passar por isso que todo mundo rir da minha cara e eu nem imaginar o que está acontecendo”, diz. Por trás da preocupação de Daniela se esconde a dor e a vergonha de quem está do outro lado da rede, o traído, que muitas vezes tem de lidar com o incômodo fato de saber que não só ele descobriu a infidelidade do companheiro – mas que ela foi compartilhada para amigos e conhecidos pelas redes sociais. Tanta vigilância, porém, pode transformar coisas pequenas em grandes problemas. Afinal, alguma demonstração de carinho com a ex-namorada, a proximidade afetiva com a colega de trabalho, tudo isso está ali, na nossa frente, aberto a interpretações. “Ainda é comum a falsa ideia de a pessoa com quem nos relacionamos ser propriedade nossa”, diz Luciana Ruffo, do Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). O resultado é que nem sempre essa overdose de informações suscita boas reações no parceiro. Alguns chegam ao extremo de passar a consumir compulsivamente tudo o que está disponível sobre o marido ou namorado na internet – no que ficou popularmente conhecido como comportamento stalker (em inglês, pessoa que segue ilegalmente alguém). Quando isso acontece, por mais que não haja nada errado, tudo parece suspeito. “Tive um ex-namorado que leu todos os arquivos do meu blog e ficava querendo saber se tal história era verdadeira ou o que queria dizer com determinado comentário no Twitter”, conta a escritora gaúcha Clara Averbuck, 32 anos. E qual não foi sua surpresa ao descobrir que tanto controle escondia, na verdade, uma infidelidade. “No final das contas, ele é quem me traía.”
OBSESSÃO Depois de ter descoberto a infidelidade do ex pelo Orkut, Daniela nunca mais conseguiu desgrudar os olhos do Facebook do atual namorado Mais uma faceta obscura do universo virtual é a incerteza sobre a verdadeira identidade de quem está do outro lado da tela. Isso pode dar espaço para armadilhas cruéis, como a que o fotógrafo B., 35 anos, foi enredado. Em 2007, ele vivia uma fase difícil no namoro quando recebeu um e-mail de uma garota que dizia ter amigos em comum com ele. Acabou por se render à investida virtual e topou um encontro em um bar. Quando chegou ao local, porém, ninguém o esperava – a não ser a namorada. Os dois brigaram e, durante a discussão, a ex admitiu ter tramado toda a história. Ela mesma tinha mandado os e-mails e, além disso, instalado um programa espião no computador e copiado as senhas de B. “Foi um plano maquiavélico. Senti muita raiva dela por ter inventado tudo aquilo para testar minha fidelidade”, afirma. Assim, do mesmo modo como os traidores ganharam suas ferramentas, o contra-ataque à infidelidade vai, aos poucos, tomando forma. Há um batalhão de detetives virtuais, contratáveis pela própria internet. Eles quebram senhas de e-mails e de perfis em redes sociais para registrar movimentações suspeitas pela rede – tudo isso por um preço que varia entre R$ 500 e R$ 1000. No próprio Facebook, uma página em inglês que se propõe a reunir “mulheres contra a traição” é “curtida” por quase 600 pessoas. No Brasil, o site traída.net reúne histórias e dá dicas para mulheres que suspeitam ou têm certeza de que seus maridos estão vivendo um romance fora do casamento. A empreitada foi herdada pela administradora Priscila Tarcha, 28 anos, depois da morte da mãe, Isabel Tarcha, em 2005. Isabel criou o espaço após flagrar o ex-marido em busca de casos extraconjugais em uma sala de bate-papo, em 1998. “Minha mãe tinha 32 anos e estava com ele havia dois. Lembro-me de vê-la triste por causa da descoberta”, diz. Responsável por dar continuidade ao trabalho iniciado por Isabel, Priscila diz que aprendeu muito com a história da mãe. “Ela me ensinou que existe vida após a traição e que não adianta: quando a pessoa quer trair, ela trai”, afirma. Mesmo com tanto conhecimento de causa, a administradora não foi poupada de flagrar pela internet a traição de um namorado. O que prova que, em tempos de relacionamentos pela internet, ainda não há antivírus que vacine contra a traição. FONTE: http://www.istoe.com.br/reportagens/191181_INFIDELIDADE+NA+INTERNET

02 agosto 2012

BEM AVENTURADOS OS QUE CHORAM

"BEM AVENTURADOS OS QUE CHORAM, PORQUE SERÃO CONSOLADOS" Mt. 5. 4 Embora sejamos constantemente levados a compreender que a felicidade é o maior objetivo a ser alcançado em várias áreas da vida, Jesus afirma que verdadeiramente felizes são aqueles que choram. Isso contraria qualquer ideia de felicidade que nos é imposta pela sociedade em que vivemos. Seja na busca por um "corpo ideal", a multiplicação dos bens que se adquire, o cultivo de um relacionamento cada vez mais apaixonado, a utilização de roupas, calçados, jóias e outros aparatos de uso pessoal "de marca", chamativos e cobiçados etc. Diante deste aparente paradoxo, fico com as palavras de Martin Loyd Jones, o qual lança luz sobre a compreensão que se deve ter do texto, ou seja, verdadeiramente felizes são os que choram em decorrência do pecado que corrompe, que corrói, que é o grande mau de uma sociedade decadente. Todos os que choram por todos os tipos de crueldade, de trapaças, de falsidade, de religiosidade superficial, de secularização do cristianismo e tantos outros males que nos afligem ao longo da vida, podem alimentar a esperança de que chegará o momento em que serão consolados. Não que se deva abrir mão das oportunidades de sorrir, de se alegrar, de comemorar momentos de vitórias alcançadas em várias etapas da nossa existência. O que está em foco é o fato de vivermos entre uma diversidade de sequelas ocasionadas pelo pecado, vislumbrando o poder que ele tem de curvar e escravizar o ser humano, sofrendo à semelhança do Senhor Jesus e aguardando a concretização da definitiva e plena liberdade de tudo quanto se vincula ao pecado. Que Deus nos dê a sensibilidade para enxergar com os olhos do Senhor Jesus Cristo e a esperar confiantemente pela chegada deste momento de consolo prometido por Ele. Marcos Dias

01 agosto 2012

CRISTIANISMO CONTEMPLATIVO

Sempre que me ponho a refletir sobre o Dia do Senhor, onde cada um de nós estará frente a frente com Jesus, de todos os textos que abordam sobre o que sucederá naquele Dia,um dos que textos que mais me vêm à mente é Mt. 25. 34 - 46. Com destaque nos versículos 34 - 36, onde nos é dito: "Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me." Preocupa-me o cristianismo contemplativo, aquele das declarações feitas a Deus, pelas orações, pelos hinos e cânticos, pela constância no ajuntamento solene, desprovidos de qualquer influência na sociedade em que vivemos, na qualidade de sal e luz, o qual tem sido tratado como resultado absoluto, se posso assim dizer, do encontro com Cristo, o qual afirmamos categoricamente haver ocorrido em nossa vida. Não sou adepto da conhecida "teologia da libertação", tampouco me sinto confortável em ver o cristianismo sendo considerado como o exercício de uma série de atividades dentro dos portões de muitas igrejas. Salvaguardadas todas as exceções, imagino que a correria do nosso dia a dia pode estar levando muitos crentes, de uma era pós moderna, a alimentar seus objetivos, a viver egocentricamente, e a perder de vista o principal propósito de sua existência neste mundo. O que fazer? Penso que, embora seja uma matéria de fácil diagnóstico e difícil solução, quem sabe não seria o momento de fazer o que é ordenado à Igreja de Éfeso em Apocalipse 2. 5, onde João escreve: "Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e volta à pratica as primeiras obras;...". É preciso, analisar este assunto com olhares clínicos, criticando-o a partir de nós mesmos, como tenho procurado fazer nos últimos anos, nos quais tenho sido mais requisitado para estar à frente das reuniões regulares da Igreja, participar de Corais, de Congressos, encontros de confraternização e outra interminável lista de atividades voltadas para os que já se encontraram no caminho, como se a seara já não estivesse mais branca e como se os trabalhadores já fossem muitos. Rogo, insistentemente, para que Deus me ajude a não perder o foco. A continuar em busca das ovelhas perdidas e que ainda não vieram para o aprisco. Neste sentido, compreendo que todos precisamos orar e encontrar um meio de ampliar nossa compreensão acerca da razão de nossa existência enquanto representantes do Reino de Deus neste mundo tenebroso. Marcos Dias

31 julho 2012

EDITORA FIEL Edição 14 Julho 2012 A Maldição do Homem Moderno (versão online) A. W. Tozer Os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas e as ambições de outras coisas, entrando, sufocam a Palavra. Marcos 4:19 Existe uma maldição antiga que permanece conosco até hoje: a disposição da sociedade humana de ser completamente absorvida por um mundo sem Deus. Embora Jesus Cristo tenha vindo a este mundo, este é o pecado supremo dos incrédulos, o qual levou o homem a não sentir - nem sentirá - a presença dEle que permeia todas as coisas. O homem não pode ver a verdadeira Luz, tampouco pode ouvir a voz do Deus de amor e verdade. Temos nos tornado uma sociedade "profana" - completamente envolvida em nada mais do que os aspectos físico e material desta vida terrena. Homens e mulheres se gloriam do fato de que são capazes de viver em casas luxuosas, vestir roupas de estilistas famosos e dirigir os melhores carros que o dinheiro pode comprar - coisas que as gerações anteriores nunca puderam ter. Esta é a maldição que jaz sobre o homem moderno: ele é insensível, cego e surdo em sua prontidão de esquecer que existe um Deus. Aceitou a grande mentira e crença estranha de que o materialismo constitui a boa vida. Mas, querido amigo, você sabe que o seu grande pecado é este: a presença eterna de Deus, que alcança todas as coisas, está aqui, e você não pode senti-Lo de maneira alguma, nem O reconhece no menor grau? Você não está ciente de que existe uma grande e verdadeira Luz que resplandece intensamente e que você não pode vê-la? Você não tem ouvido, em sua consciência e mente, uma Voz amável sussurrando a respeito do valor e importância eterna de sua alma, mas, apesar disso, tem dito: "Não ouço nada?" Muitos homens imprudentes e inclinados ao secularismo respondem: "Bem, estou disposto a agarrar minhas chances". Que conversa tola de uma criatura frágil e mortal! Isto é tolice porque os homens não podem se dar ao luxo de agarrar as suas chances - quer sejam salvos e perdoados, quer sejam perdidos. Com certeza, esta é a grande maldição que jaz sobre a humanidade de nossos dias - os homens estão envolvidos de tal modo em seu mundo sem Deus, que recusam a Luz que agora brilha, a Voz que fala e a Presença que permeia e muda os corações. Por isso, os homens buscam dinheiro, fama, lucro, fortuna, entretenimento permanente ou apego aos prazeres. Buscam qualquer coisa que lhes removam a seriedade do viver e que os impeça de sentir que há uma Presença, que é o caminho, a verdade e a vida. Eu mesmo fui ignorante até aos 17 anos, quando ouvi, pela primeira vez, a pregação na rua e entrei numa igreja onde ouvi um homem citando uma passagem das Escrituras: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim... e achareis descanso para a vossa alma" (Mt 11. 28,29). Eu era realmente pouco melhor do que um pagão, mas, de repente, fiquei muito perturbado, pois comecei a sentir e reconhecer a graciosa presença de Deus. Ouvi a voz dEle em meu coração falando indistintamente. Discerni que havia uma Luz resplandecendo em minhas trevas. Novamente, andando pela rua, parei para ouvir um homem que pregava, em um cantinho, e dizia aos ouvintes: "Se vocês não sabem orar, vão para casa, ajoelhem-se e digam: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador". Isso foi exatamente o que eu fiz. E Deus prometeu perdoar e satisfazer qualquer pessoa que estiver com bastante fome espiritual e muito interessado, a ponto de clamar: "Senhor, salva-me!" Bem, Ele está aqui agora. A Palavra, o Senhor Jesus Cristo, se tornou carne e habitou entre nós; e ainda está entre nós, disposto e capaz de salvar. A única coisa que alguém precisa fazer é clamar com um coração humilde e necessitado: "ó Cordeiro de Deus, eu venho a Ti; eu venho a Ti!"

26 julho 2012

HÁ MUITAS COISAS QUE DEUS JÁ FEZ, AS QUAIS NÃO DEMANDARAM NENHUM ESFORÇO DE SUA PARTE, AFINAL ELE PODE TUDO. O PROBLEMA É QUANDO, DE ALGUM MODO, QUEREMOS QUE ELE REPRODUZA GRANDES REALIZAÇÕES TAIS COMO ABRIR O MAR VERMELHO, DERRUBAR AS MURALHAS DE JERICÓ AO SOM DE TROMBETAS, ANDAR SOBRE ÁGUAS DO MAR ETC., QUANDO, NA REALIDADE, ENQUANTO ESPERAMOS O MAR SE ABRIR, AS MURALHAS CAÍREM, OS PÉS FLUTUAREM, NOSSAS DIFICULDADES SE MULTIPLICAM, SE AVULTAM ATÉ NOS VERMOS DIANTE DE SITUAÇÕES INCOMPARAVELMENTE PIORES DO QUE NA OCASIÃO EM QUE INVADIRAM NOSSA VIDA. SEMPRE É HORA DE ROGAR A DEUS QUE NOS DÊ FORÇA E CORAGEM PARA ENFRENTAR NOSSAS LUTAS SEM AQUELA PASSIVIDADE E INÉRCIA QUE, FATALMENTE, NOS CONDUZIRÃO A AMARGAR SITUAÇÕES AINDA PIORES. CONSIDERANDO QUE DEUS NUNCA FALHA, TAL COMO DIZ O APÓSTOLO PAULO, TAMPOUCO NOS DARÁ PROVAÇÕES QUE NÃO POSSAMOS SUPORTAR; PELO CONTRÁRIO, JUNTAMENTE COM AS PROVAÇÕES, NOS DARÁ OS ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA QUE AS POSSAMOS SUPORTAR. MESMO QUE MARES POSSAM SER ABERTOS, MURALHAS POSSAM SER DERRUBADAS E AINDA QUE POSSAMOS FLUTUAR, PELO PODER IMUTÁVEL DO NOSSO DEUS, PRECISAMOS SER MAIS REALISTAS EM RELAÇÃO ÀS NOSSAS LUTAS, ERGUER A CABEÇA E SEGUIR EM FRENTE, NA VANTAGEM DE SABER QUE JÁ SOMOS MAIS QUE VENCEDORES.

19 julho 2012

‎"NÃO QUEREIS VIR A MIM PARA TERDES VIDA"; "VÓS NÃO CREDES PORQUE NÃO SOIS DAS MINHAS OVELHAS" (Mt. 5.40; Jo. 10. 26) PALAVRAS FORTES, DE DIFÍCIL ACEITAÇÃO E, CUJO PREÇO FOI, NADA MENOS QUE A CRUCIFICAÇÃO. JESUS JAMAIS FACILITOU A ENTRADA EM SEU REINO. PELO CONTRÁRIO, APONTOU A POSTA QUE DÁ ACESSO AOS CÉUS COMO SENDO A ESTREITA E O CAMINHO APERTADO. DIRIGIU-SE A MUITOS ABORDANDO SOBRE O CARÁTER E NÃO SOBRE A SUPERFICIALIDADE RELIGIOSA QUE DEMONSTRAVAM. TIROU A FACHADA QUE COBRIA SEUS LEGÍTIMOS E MALIGNOS DESEJOS. DISSE-LHES QUE NÃO PODIAM BALIR; AFINAL, NÃO ERAM OVELHAS. ERAM LOBOS VORAZES. NÃO CRIAM. NÃO PODIAM CRER; ENTRETANTO, TAMBÉM AFIRMOU QUE AS SUAS OVELHAS OUVEM A SUA VOZ. ELAS A RECONHECEM E A SEGUEM. ELE AS TEM EM SUAS MÃOS E NINGUÉM PODE ARREBATÁ-LAS, FAZER COM QUE PEREÇAM ETERNAMENTE. NADA MELHOR QUE CAMINHAR PARA MAIS UM FINAL DE SEMANA REFLETINDO SOBRE OS DESEJOS MAIS PROFUNDOS DE NOSSO CORAÇÃO, SOBRE O NOSSO CARÁTER E COMO SOMOS IDENTIFICADOS PELO SUPREMO PASTOR. NADA MELHOR QUE, EMBORA CAMINHANDO NA CONTRA-MÃO DE UMA GRANDE MAIORIA, CERTIFICAR-SE DE QUE SE ESTÁ INCLUÍDO NAQUELE QUE É CHAMADO DE "PEQUENINO REBANHO". DESTE MODO, ENCORAJEMO-NOS MUTUAMENTE E PROSSIGAMOS PARA O ALVO, PARA O PRÊMIO QUE AGUARDA A QUANTOS OUVEM A VOZ DO PASTOR E TÊM DISCERNIMENTO SUFICIENTE PARA DIFERENCIA-LA DAS MUITAS OUTRAS QUE INDUZEM AO ERRO E À PERDIÇÃO. MARCOS DIAS

17 julho 2012

CORAÇÕES PARTIDOS "PARTIR O CORAÇÃO DE ALGUÉM NÃO DEMANDA MUITO ESFORÇO. LAMENTAR POR TER UM CORAÇÃO PARTIDO É TÃO FÁCIL QUANTO APONTAR QUANTOS SÃO RESPONSÁVEIS POR ISSO. LEMBRAR QUE TEMOS A MESMA INCLINAÇÃO PARA OFENDER E FERIR CORAÇÕES FRAGILIZADOS NÃO É UMA TAREFA FÁCIL. DE TODOS OS DESAFIOS, O MAIOR DELES CONSISTE EM JUNTAR OS CACOS QUEBRADOS E TENTAR UNIR CADA PEDACINHO PERDIDO EM ALGUM LUGAR NA VIDA DE UM OFENDIDO. MUITO PROVAVELMENTE, MAIOR AINDA É SER OBJETO DESTA ARTE DE SE RECOMPOR O QUE FOI ROMPIDO. DOLOROSA TAREFA, MAS NECESSÁRIA. POR ISSO, SEMPRE É BOM LEMBRAR QUE A VIDA JAMAIS ESTARÁ DENTRO DE UM IDEAL QUE EXCLUA A DOR OCASIONADA PELO PROCESSO DE SER REFEITO. ASSIM SENDO, NADA MAIS APROPRIADO DO QUE INSISTIR E ROGAR A DEUS A SUSTENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA SUPORTAR O DESCONFORTO, A SENSAÇÃO DE IMPOTÊNCIA, DE NULIDADE PARA ENFRENTAR OS DESAFIOS QUE APONTAM PARA A OBRA DE UM VASO PLENAMENTE REFEITO. SIGAMOS JUNTOS E NOS ENCORAJEMOS MUTUAMENTE NA MEDIDA EM QUE PASSAMOS PELO MESMO PROCESSO. MARCOS DIAS"