“o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. E ele lhes repartiu os haveres.” Lc. 15:12
Tem sido muito comum aplicar esta parábola a casos de membros de igrejas que se afastaram do convívio eclesiástico ou retornaram depois de estarem algum tempo distantes, vivendo à margem dos preceitos bíblicos.
Entretanto, estes não são exatamente os personagens representados no texto. Os elementos a serem enfocados aqui apontam para Deus, para o homem em seu estado decaído e para os judeus, os quais, na pessoa do irmão mais velho, não compreendiam a oportunidade de arrependimento que foi estendida aos gentios.
A forma desdenhosa como o filho mais moço tratou seu Pai demonstra claramente a atitude que todos herdamos de nossos primeiros pais e que, conduz-nos naturalmente a um comportamento egoísta, recebendo continuamente inúmeros favores de Deus sem, entretanto, demonstrar-Lhe uma sincera gratidão.
Pelo contrário, além desta terrível condição, some-se a isto, a visão míope que se tem de Deus, geração após geração. Refiro-me àquela idéia de que Deus é Pai somente naquilo que nos é conveniente, ou seja, é dEle que procedem todas as bênçãos que recebemos e, diante disto, nada melhor do que viver continuamente atrás de Seus favores, quando, por outro lado, não é tão difícil se esquecer que esta é uma “via de mão dupla”; isto é, assumir a qualidade de filho é também responder aos favores divinos com uma vida de irrestrita, integral, alegre e espontânea obediência. É sempre procurar dar o melhor de nós como nos é dito por Jesus: “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força.” Mc. 12:30.
Além disto, nesta época do ano em que se comemora o dia dos pais, é bastante oportuno fazer um outro tipo de análise: este não seria o mesmo procedimento que vem sendo observado no tratamento que muitos filhos têm dispensado aos seus progenitores? Não temos visto muitos lhes chamarem de pai quando, na realidade, trata-se apenas de uma questão de conveniência?
Ser pai envolve um relacionamento alicerçado no amor, onde a prática do “dar e receber” é uma constante reciprocidade. Ser pai envolve receber do filho a honra, o respeito, a dignidade e, dentre tantas outras coisas mais, a fundamental obediência, os quais chancelam e legitimam a declaração de que nossa vida é adornada pela presença paterna no sentido mais abrangente do termo.
A constatação de que a atitude de Deus em relação a nós está revestida de infinita misericórdia é uma referência que nos conduz a compreender atitudes benevolentes de nossos pais para conosco, mesmo quando não se pode verificar qualquer merecimento de nossa parte.
Diante disto, o mínimo que se deve esperar de nós é que não sejamos “filhos apenas naquilo que nos interessa”. Esta situação nos qualificaria como bastardos e nos enquadraria perfeitamente na deplorável condição que acometeu aquele filho mais moço da parábola. Ao contrário disto, devemos aproveitar a ocasião para fazer uma justa análise introspectiva, verificando o tipo de tratamento que temos dispensado a Deus, o nosso Pai, assim como aos nossos progenitores, aos quais precisamos sempre devotar o sublime amor incondicional.
Rev. Marcos Martins Dias
Tem sido muito comum aplicar esta parábola a casos de membros de igrejas que se afastaram do convívio eclesiástico ou retornaram depois de estarem algum tempo distantes, vivendo à margem dos preceitos bíblicos.
Entretanto, estes não são exatamente os personagens representados no texto. Os elementos a serem enfocados aqui apontam para Deus, para o homem em seu estado decaído e para os judeus, os quais, na pessoa do irmão mais velho, não compreendiam a oportunidade de arrependimento que foi estendida aos gentios.
A forma desdenhosa como o filho mais moço tratou seu Pai demonstra claramente a atitude que todos herdamos de nossos primeiros pais e que, conduz-nos naturalmente a um comportamento egoísta, recebendo continuamente inúmeros favores de Deus sem, entretanto, demonstrar-Lhe uma sincera gratidão.
Pelo contrário, além desta terrível condição, some-se a isto, a visão míope que se tem de Deus, geração após geração. Refiro-me àquela idéia de que Deus é Pai somente naquilo que nos é conveniente, ou seja, é dEle que procedem todas as bênçãos que recebemos e, diante disto, nada melhor do que viver continuamente atrás de Seus favores, quando, por outro lado, não é tão difícil se esquecer que esta é uma “via de mão dupla”; isto é, assumir a qualidade de filho é também responder aos favores divinos com uma vida de irrestrita, integral, alegre e espontânea obediência. É sempre procurar dar o melhor de nós como nos é dito por Jesus: “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força.” Mc. 12:30.
Além disto, nesta época do ano em que se comemora o dia dos pais, é bastante oportuno fazer um outro tipo de análise: este não seria o mesmo procedimento que vem sendo observado no tratamento que muitos filhos têm dispensado aos seus progenitores? Não temos visto muitos lhes chamarem de pai quando, na realidade, trata-se apenas de uma questão de conveniência?
Ser pai envolve um relacionamento alicerçado no amor, onde a prática do “dar e receber” é uma constante reciprocidade. Ser pai envolve receber do filho a honra, o respeito, a dignidade e, dentre tantas outras coisas mais, a fundamental obediência, os quais chancelam e legitimam a declaração de que nossa vida é adornada pela presença paterna no sentido mais abrangente do termo.
A constatação de que a atitude de Deus em relação a nós está revestida de infinita misericórdia é uma referência que nos conduz a compreender atitudes benevolentes de nossos pais para conosco, mesmo quando não se pode verificar qualquer merecimento de nossa parte.
Diante disto, o mínimo que se deve esperar de nós é que não sejamos “filhos apenas naquilo que nos interessa”. Esta situação nos qualificaria como bastardos e nos enquadraria perfeitamente na deplorável condição que acometeu aquele filho mais moço da parábola. Ao contrário disto, devemos aproveitar a ocasião para fazer uma justa análise introspectiva, verificando o tipo de tratamento que temos dispensado a Deus, o nosso Pai, assim como aos nossos progenitores, aos quais precisamos sempre devotar o sublime amor incondicional.
Rev. Marcos Martins Dias
Um comentário:
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