“Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Aquele que fala mal do irmão ou julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz.”
Tg. 4.11
Há tantos assuntos simples e claros nas Escrituras que, ao nos ocuparmos com os mais difíceis que requerem estudos aprofundados, exegeses acuradas, pesquisas mais variadas, não é incomum correr o risco de, inconscientemente ou não, pôr à parte elementos básicos que compõem o dia a dia do cristão em detrimento de se ocupar em interpretar com esmero e dedicação questões doutrinárias que se apresentam como verdadeiros desafios para os pesquisadores.
Nesta empreitada também não é incomum tropeçarmos na medida que focamos nossa atenção para situações consideradas mais relevantes na teologia.
O imperativo exposto acima é um exemplo claro que define perfeitamente a questão a que me reporto. Sem exigir aquele esforço comum dedicado pelos pesquisadores, ainda que este texto requeira igual atenção e zelo, não é incomum observar tantos estudiosos, crentes sem qualquer formação acadêmica, teólogos, mestres e doutores tropeçarem na falta de observância deste simples mandamento.
Deus, em Sua infinita sabedoria, jamais nos deixou à vontade para fazer uso da lei em prol de condenar quem quer que seja. Ao contrário, se a lei não aponta, antes de mais nada, para mim mesmo, então, definitivamente, não compreendi o seu propósito e, conseqüente e inevitavelmente, farei uso equivocado dos preceitos divinos, julgando aos outros e difamando-os, descumprindo o que nos é dito pelo apóstolo Paulo em I Tm. 6.3-5: “Se alguém ensina outra doutrina e não concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade, é enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas, altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro.”. Associe-se a este texto o que está escrito em Rm. 1.28-31.
Seria extremamente gratificante poder cultivar uma confiança irrestrita naqueles irmãos com os quais nos relacionamos continuamente; entretanto, o fato é que a coerência aponta para aquela premissa onde se admite que “se falam dos outros pra mim, falarão de mim para os outros” e, quisera eu dizer que nesta regra existem exceções. Por vezes pergunto a mim mesmo sobre quantas vezes devo ter sido traído por pessoas muito próximas de mim.
Sempre rogarei a Deus que “ponha guardas na minha boca” considerando que minha posição sempre deve ser a de observador, cumpridor dos preceitos divinos e não aquele juiz que, pela lei, não tem nenhuma dificuldade em apontar as deficiências alheias.
Sejamos sempre criteriosos em nosso modo de criticar, avaliar, julgar, questionar atitudes réprobas sem, entretanto, cairmos na terrível armadilha de nos autoposicionarmos como juizes e não como fiéis observadores das Escrituras.
Rev. Marcos Martins Dias
Tg. 4.11
Há tantos assuntos simples e claros nas Escrituras que, ao nos ocuparmos com os mais difíceis que requerem estudos aprofundados, exegeses acuradas, pesquisas mais variadas, não é incomum correr o risco de, inconscientemente ou não, pôr à parte elementos básicos que compõem o dia a dia do cristão em detrimento de se ocupar em interpretar com esmero e dedicação questões doutrinárias que se apresentam como verdadeiros desafios para os pesquisadores.
Nesta empreitada também não é incomum tropeçarmos na medida que focamos nossa atenção para situações consideradas mais relevantes na teologia.
O imperativo exposto acima é um exemplo claro que define perfeitamente a questão a que me reporto. Sem exigir aquele esforço comum dedicado pelos pesquisadores, ainda que este texto requeira igual atenção e zelo, não é incomum observar tantos estudiosos, crentes sem qualquer formação acadêmica, teólogos, mestres e doutores tropeçarem na falta de observância deste simples mandamento.
Deus, em Sua infinita sabedoria, jamais nos deixou à vontade para fazer uso da lei em prol de condenar quem quer que seja. Ao contrário, se a lei não aponta, antes de mais nada, para mim mesmo, então, definitivamente, não compreendi o seu propósito e, conseqüente e inevitavelmente, farei uso equivocado dos preceitos divinos, julgando aos outros e difamando-os, descumprindo o que nos é dito pelo apóstolo Paulo em I Tm. 6.3-5: “Se alguém ensina outra doutrina e não concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade, é enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas, altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro.”. Associe-se a este texto o que está escrito em Rm. 1.28-31.
Seria extremamente gratificante poder cultivar uma confiança irrestrita naqueles irmãos com os quais nos relacionamos continuamente; entretanto, o fato é que a coerência aponta para aquela premissa onde se admite que “se falam dos outros pra mim, falarão de mim para os outros” e, quisera eu dizer que nesta regra existem exceções. Por vezes pergunto a mim mesmo sobre quantas vezes devo ter sido traído por pessoas muito próximas de mim.
Sempre rogarei a Deus que “ponha guardas na minha boca” considerando que minha posição sempre deve ser a de observador, cumpridor dos preceitos divinos e não aquele juiz que, pela lei, não tem nenhuma dificuldade em apontar as deficiências alheias.
Sejamos sempre criteriosos em nosso modo de criticar, avaliar, julgar, questionar atitudes réprobas sem, entretanto, cairmos na terrível armadilha de nos autoposicionarmos como juizes e não como fiéis observadores das Escrituras.
Rev. Marcos Martins Dias
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