“Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem”. Hb. 11:1
Em inúmeras ocasiões já ouvi colocações que põem a fé em um relacionamento muito estreito com os sentidos. Não quanto à influência que ela exerce sobre eles mas, como se a prova de sua existência estivesse condicionada ao que se ouve, se vê, se sente, se toca e, de algum modo, até se “saboreia”.
Preocupa-me observar a definição superficial que se atribui a algo tão sublime ao mesmo tempo em que concluo que, longe de promover a satisfação divina, muitos seguem confundidos e emaranhados em seus próprios sentidos, avaliando sua condição espiritual a partir de condições que, por variadas vezes, se mostram instáveis, traiçoeiras, passageiras e, geralmente, condicionadas às circunstâncias em que vivem, levando-as a avaliar a fé a partir das emoções que as acometem.
Ao contrário de tudo isto, a fé lança fora todas as possibilidades humanas e enaltece a majestade divina. Anula todos os recursos de que disponho e desafia-me a crer, mesmo quanto sou arremetido “contra a esperança” (Abraão, esperando contra a esperança, creu, para vir a ser pai de muitas nações, segundo lhe fora dito: Assim será a tua descendência. “Rm. 4:18”).
Seu significado transcende à compreensão humana de modo que não se restringe ao racional sem se tornar, por isso, irracional mas, enquadrando-se no que se se qualifica como “intangível” por seu caráter supraracional e por sua desarmonia com a natureza humana decadente, impiedosa e descrente, sendo antes de mais nada, um extraordinário dom que Deus concede ao mais fragilizado e insignificante ser que existe entre todos os mortais (Ef. 2.8).
Quão gratificante é exercitar a verdadeira fé. Nada pode erradica-la de um coração legitimamente convertido, exatamente como está escrito: “Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?... Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” Rm. 8. 35, 38 e 39.
Comportemo-nos de tal maneira que, em detrimento de nossas perdas ou ganhos, sejamos legítimos “recipientes” daquela fé sem a qual é impossível agradar a Deus (Hb. 11.6)
Rev. Marcos Martins Dias
Em inúmeras ocasiões já ouvi colocações que põem a fé em um relacionamento muito estreito com os sentidos. Não quanto à influência que ela exerce sobre eles mas, como se a prova de sua existência estivesse condicionada ao que se ouve, se vê, se sente, se toca e, de algum modo, até se “saboreia”.
Preocupa-me observar a definição superficial que se atribui a algo tão sublime ao mesmo tempo em que concluo que, longe de promover a satisfação divina, muitos seguem confundidos e emaranhados em seus próprios sentidos, avaliando sua condição espiritual a partir de condições que, por variadas vezes, se mostram instáveis, traiçoeiras, passageiras e, geralmente, condicionadas às circunstâncias em que vivem, levando-as a avaliar a fé a partir das emoções que as acometem.
Ao contrário de tudo isto, a fé lança fora todas as possibilidades humanas e enaltece a majestade divina. Anula todos os recursos de que disponho e desafia-me a crer, mesmo quanto sou arremetido “contra a esperança” (Abraão, esperando contra a esperança, creu, para vir a ser pai de muitas nações, segundo lhe fora dito: Assim será a tua descendência. “Rm. 4:18”).
Seu significado transcende à compreensão humana de modo que não se restringe ao racional sem se tornar, por isso, irracional mas, enquadrando-se no que se se qualifica como “intangível” por seu caráter supraracional e por sua desarmonia com a natureza humana decadente, impiedosa e descrente, sendo antes de mais nada, um extraordinário dom que Deus concede ao mais fragilizado e insignificante ser que existe entre todos os mortais (Ef. 2.8).
Quão gratificante é exercitar a verdadeira fé. Nada pode erradica-la de um coração legitimamente convertido, exatamente como está escrito: “Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?... Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” Rm. 8. 35, 38 e 39.
Comportemo-nos de tal maneira que, em detrimento de nossas perdas ou ganhos, sejamos legítimos “recipientes” daquela fé sem a qual é impossível agradar a Deus (Hb. 11.6)
Rev. Marcos Martins Dias