“Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse.” Is. 53:2
O quadro descrito pelo profeta Isaías nada tem a ver com todo o contexto que gira em torno desta época em que se comemora o natal.
Sem entrar no mérito relativo à famosa figura do Papai Noel, do panetone, das uvas passas, da árvore de natal, das luzes coloridas etc., basta que nos transportemos para a profecia anunciada no Velho Testamento e o seu cumprimento registrado nos Evangelhos, então concluiremos, naturalmente, que algo está errado quanto aos relatos bíblicos e as práticas observadas nesta época do ano, considerando que a incompatibilidade é perfeitamente visível.
O quadro descrito pelo profeta Isaías nada tem a ver com todo o contexto que gira em torno desta época em que se comemora o natal.
Sem entrar no mérito relativo à famosa figura do Papai Noel, do panetone, das uvas passas, da árvore de natal, das luzes coloridas etc., basta que nos transportemos para a profecia anunciada no Velho Testamento e o seu cumprimento registrado nos Evangelhos, então concluiremos, naturalmente, que algo está errado quanto aos relatos bíblicos e as práticas observadas nesta época do ano, considerando que a incompatibilidade é perfeitamente visível.
De todas as preocupações que se tornaram alvo de reflexão e reavaliação acerca do assunto, enfatizo o indiscutível fato do desconhecimento manifestado pela maioria dos celebrantes e do inevitável resultado catastrófico desta ignorância. Apesar de toda ênfase dada ao nascimento de Jesus, a incompatibilidade a que me refiro, em nada tem contribuído para que os inesgotáveis benefícios que acompanharam o nascimento do Salvador alcancem cada residência adornada de várias maneiras, impactando as vistas mas, ao mesmo tempo, em nada contribuindo para modificar a vida de pecadores que permanecem perdidos e mais próximos da condenação eterna.
Não há dúvidas de que seria maravilhoso perceber que, em detrimento dos dois mil anos que nos separam daquele dia inesquecível, as palavras proferidas pelos anjos são o foco principal em torno do qual giram todas as comemorações, ou seja, “o nascimento do Salvador, que é Cristo, o Senhor”.
Todos nós sabemos que, pensando assim, não há muito pra comemorar, considerando que o propósito do nascimento de Cristo está, consideravelmente, distante do que se diz e o que se faz nesta época em cada ano.
Como igreja, podemos desfazer este terrível mal entendido. Para tanto, é preciso resgatar o reconhecimento dos fatos anunciados pelo profeta e desfrutar as inesgotáveis bênçãos que este conhecimento produz.
Graças a Deus, Jesus Cristo salvou, salva e continuará salvando pecadores arrependidos ainda que Ele tenha se tornado um Elemento destoante de todo o contexto que envolve o natal nos moldes em que é comemorado e explorado ao longo dos últimos séculos, por causa da nítida ignorância em que a sociedade está destinada a viver como conseqüência do pecado que a desfigurou.
Que Deus nos ajude a cumprir o mandamento de anunciar as boas novas de salvação neste contexto tão confuso onde Cristo é a Estrela Refulgente embora impossibilitado de ser contemplado por vistas ofuscadas pelo pecado que as escravisa.
Rev. Marcos Martins Dias
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