"Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração;”
Rm. 12 : 12
Embora a paciência seja um resultado da presença do Espírito Santo na vida do cristão, não é difícil perceber que o seu exercício tem se tornado um desafio cada vez maior diante de uma realidade onde o imediatismo tem ganhado destaque em diversos seguimentos do dia a dia.
O mais interessante é que, ao observar o versículo acima, o assunto não tem a ver com as coisas corriqueiras, ao que nos é comum, ao que faz parte do cotidiano de todos os mortais. A palavra de ordem é “ter paciência em meio às tribulações”. Como se pode notar, isto vem acompanhado de outros imperativos que apontam para a perseverança e a oração. Condições bastante óbvias para quem precisa aprender a ser paciente.
É, igualmente interessante, a maneira como não somente somos exigidos nesta área como também, perceptível ou imperceptivelmente, esperamos ser atendidos prontamente, pelas pessoas e por Deus, assim como cobramos e somos cobramos a obter resultados imediatos quanto às responsabilidades distribuídas entre nós, ignorando o sentido da paciência e nos utilizando de pretextos como: não podemos admitir o comodismo, é preciso sempre ter atitude, ainda não é a hora de Deus etc.
Pode haver exceções, sem dúvida; entretanto, se averiguarmos um pouco mais, poderemos constatar que estamos distantes de demonstrar paciência nas coisas mais comuns do nosso dia a dia. E, sendo assim, como poderemos obedecer ao imperativo de sermos pacientes em situações adversas?
Há décadas, Deus tem sido paciente comigo, perdoando minhas ofensas, concedendo-me novas oportunidades, fazendo-me favores e, sinceramente, haja paciência para tolerar a minha intempestividade o meu desejo de ver as coisas acontecerem no meu tempo, a meu modo e do meu gosto.
Não devemos nos esquecer que estamos lidando com um imperativo, com uma ordem. E, se conhecemos o significado de “esperança”, se nos prestamos ao favor próprio de dedicar tempo à oração, então estaremos menos distantes de alcançar o que nos é requerido, desfrutando gradativamente do amadurecimento de mais este precioso fruto do Espírito em nós: a paciência.
Que Deus nos ajude na busca por mais esta preciosa virtude, evidência de que somos legitimamente regenerados pelo poder do Espírito Santo.
Rev. Marcos Martins Dias
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