“E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.” II Co. 3. 18
De todas as coisas que necessito, nada parece mais desafiador do que constatar que, de fato, Cristo está sendo formado nas pessoas conforme está escrito. Observe não estou negando o fato de isto estar ocorrendo. Meu enfoque aponta para o desafio, cada vez maior, que isto tem representado.
Esta afirmação baseia-se na constatação do paradoxo constante existente entre o discurso evangélico e a ética, o comportamento que se vem observando.
Não há qualquer dúvida sobre a beleza de se falar de Jesus e desejar viver como Ele. A questão se complica quando, à semelhança da parábola da figueira, procuramos o que prova Sua existência em nós e nada mais encontramos a não ser folhas. Muitas folhas.
Não estou confuso. Sei o que preciso procurar em mim e também em todos os que confessam a fé cristã. Meu problema está para a dificuldade de identificar os traços de Cristo na igreja hodierna. Certamente há exceções. Sempre houve. Entretanto, a confissão sem comprovação tem causado muita confusão a ponto de perceber que muitos tem se prestado a denegrir o Evangelho de Cristo, bem como o perfil, o caráter, a imagem do próprio Senhor Jesus.
Certamente isto não muda Quem Ele é; entretanto causa uma necessidade não somente minha mas, principalmente de quantos não têm qualquer acesso às Escrituras Sagradas para saber quem é Jesus apenas por intermédio do modo de vida de todos os que professam segui-Lo. O que tem se tornado uma realidade cada vez mais distante pelo fato de Cristo e Sua Palavra ficarem restritos a uma contemplação de Deus, recheada de declarações feitas por meio de cânticos, orações, palavras etc., como um invólucro rotulado mas, vazio.
Como eu preciso e como eu gostaria de ver Jesus! Não nos moldes de Tomé mas, na vida de cada irmão, no testemunho da igreja, na ética que acompanha o discurso. Como eu gostaria de cumprir o que costumamos cantar: “Mais de Cristo...”! Como me envergonho de deixar tanto a desejar.
Graças a Deus, ainda há tempo. Tempo para perseguir a santificação. Tempo para aproximar-me mais do que foi dito pelo apóstolo Paulo: “já não vivo eu mas, Cristo vive em mim.”
Trabalhemos para que esta necessidade seja suprida na medida que somos remodelados conforme a imagem e semelhança do nosso Senhor Jesus Cristo.
Rev. Marcos Martins Dias
Um comentário:
Navegando daqui para ali, achei seu blog. Vou aproveitar e vou segui-lo. Estou divulgando o meu, o Genizah. Quando tiver um tempinho, faça uma visita!
A Paz do Senhor!
Danilo
http://genizah-virtual.blogspot.com/
Postar um comentário