“Ouve, SENHOR, a minha oração, escuta-me quando grito por socorro; não te emudeças à vista de minhas lágrimas,...” Sl. 39.12
Embora a vida seja marcada por uma incessante busca por socorro, alento, encorajamento, estímulo, auto-estima, alegria e força etc., penso que muitos estão errando o caminho, seguindo em direções totalmente opostas.
Isto se conclui por uma questão óbvia. Mesmo que não haja lágrimas, estas, dentre tantas outras coisas procuradas no mundo, normalmente são precedidas por um coração que se encontra marcado pela dor, por lágrimas que não se podem ver, por situações onde o céu parece estar sempre escuro, o vento soprando forte, os temporais provocando desabamentos emocionais, psicológicos, espirituais etc. e as inundações impedindo que nos mantenhamos em pé até encontrarmos em um local seguro.
Davi, este gigante do passado, por meio de seus escritos se revela uma criança que chora copiosamente aos pés do Senhor por motivos postos de maneira clara.
No caso do texto em destaque, veja o que nos é dito: “Emudeci em silêncio, calei acerca do bem, e a minha dor se agravou”, “Livra-me de todas as minhas iniqüidades;..”, “Tira de sobre mim o teu flagelo; pelo golpe de tua mão, estou consumido.”, “Quando castigas o homem com repreensões, por causa da iniqüidade, destróis nele, como traça, o que tem de precioso...” (2, 8, 10 e 11).
As lágrimas de Davi são motivadas por questões muito diferentes de muitos que choram hoje. Na realidade, preocupa-me a insensibilidade que impede-nos de ver o quanto deveríamos chorar e chorar muito por razões semelhantes às que foram descritas.
Eis o motivo porque o consolo não vem, as saídas ficam cada vez mais distantes, o desespero ronda as nossas portas e tem-se a impressão de que Deus não está se importando com nossas lutas e sofrimentos. Entretanto, quando se derrama lágrimas por motivos certos, eis o que se descortina diante do nosso olhar: “E eu, Senhor, que espero? Tu és a minha esperança”, “Ouve, SENHOR, a minha oração, escuta-me quando grito por socorro; não te emudeças à vista de minhas lágrimas, porque sou forasteiro à tua presença, peregrino como todos os meus pais o foram”. (7 e 12).
Quando compreendemos isto, esta esperança de Davi é também a nossa esperança. Não há lágrimas derramadas em vão, não há consolo frustrado, não há desânimo e lugar para o desespero e aquele terrível sentimento de derrota.
Chore. Chore muito. Mas, lembre-se de fazê-lo, sobretudo por pecar continuamente contra Deus e por entristecê-lo com suas omissões e com suas ações. E então lembre-se que este espírito quebrantado encontrará o consolo tão desejado.
Que o Senhor nos ajude a enxergar nosso estado de alma e a buscar nEle todas as forças de que precisamos para poder continuar sem jamais desanimar.
Embora a vida seja marcada por uma incessante busca por socorro, alento, encorajamento, estímulo, auto-estima, alegria e força etc., penso que muitos estão errando o caminho, seguindo em direções totalmente opostas.
Isto se conclui por uma questão óbvia. Mesmo que não haja lágrimas, estas, dentre tantas outras coisas procuradas no mundo, normalmente são precedidas por um coração que se encontra marcado pela dor, por lágrimas que não se podem ver, por situações onde o céu parece estar sempre escuro, o vento soprando forte, os temporais provocando desabamentos emocionais, psicológicos, espirituais etc. e as inundações impedindo que nos mantenhamos em pé até encontrarmos em um local seguro.
Davi, este gigante do passado, por meio de seus escritos se revela uma criança que chora copiosamente aos pés do Senhor por motivos postos de maneira clara.
No caso do texto em destaque, veja o que nos é dito: “Emudeci em silêncio, calei acerca do bem, e a minha dor se agravou”, “Livra-me de todas as minhas iniqüidades;..”, “Tira de sobre mim o teu flagelo; pelo golpe de tua mão, estou consumido.”, “Quando castigas o homem com repreensões, por causa da iniqüidade, destróis nele, como traça, o que tem de precioso...” (2, 8, 10 e 11).
As lágrimas de Davi são motivadas por questões muito diferentes de muitos que choram hoje. Na realidade, preocupa-me a insensibilidade que impede-nos de ver o quanto deveríamos chorar e chorar muito por razões semelhantes às que foram descritas.
Eis o motivo porque o consolo não vem, as saídas ficam cada vez mais distantes, o desespero ronda as nossas portas e tem-se a impressão de que Deus não está se importando com nossas lutas e sofrimentos. Entretanto, quando se derrama lágrimas por motivos certos, eis o que se descortina diante do nosso olhar: “E eu, Senhor, que espero? Tu és a minha esperança”, “Ouve, SENHOR, a minha oração, escuta-me quando grito por socorro; não te emudeças à vista de minhas lágrimas, porque sou forasteiro à tua presença, peregrino como todos os meus pais o foram”. (7 e 12).
Quando compreendemos isto, esta esperança de Davi é também a nossa esperança. Não há lágrimas derramadas em vão, não há consolo frustrado, não há desânimo e lugar para o desespero e aquele terrível sentimento de derrota.
Chore. Chore muito. Mas, lembre-se de fazê-lo, sobretudo por pecar continuamente contra Deus e por entristecê-lo com suas omissões e com suas ações. E então lembre-se que este espírito quebrantado encontrará o consolo tão desejado.
Que o Senhor nos ajude a enxergar nosso estado de alma e a buscar nEle todas as forças de que precisamos para poder continuar sem jamais desanimar.
Rev. Marcos Martins Dias
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