“Fazei , pois, morrer a vossa natureza terrena...” Cl 3:5
Um determinado seminarista que jogava bola com seu professor, envolvido com o calor da competição, alterou o seu comportamento de tal forma, a ponto do piedoso pastor perguntar-lhe: “Quem está jogando bola é o novo homem ou o velho homem?”
Isto serve apenas pra ilustras como é fácil manifestar a velha natureza que reside dentro de cada um de nós, quando a recomendação bíblica é clara em instruir-nos a não fornecer munição, suprimentos para a natureza que se corrompe e provoca muitos males. Apesar disto nunca faltou os que se protegem sob a idéia de “pau que nasce torto, morre torto”, utilizando-se de expressões como esta para justificar atitudes pecaminosas desprovidas de domínio próprio e que nada têm haver com a nova criatura.
Suportar a um irmão e aceitá-lo tal como ele é não quer dizer aceitar a sua maneira descontrolada de falar, não significa ser conivente com a difamação, concordar com grosserias e faltas de educação. Não significa partilhar da sua irreverência para com Deus no templo ou em qualquer outro lugar, ou mesmo participar da sua insubordinação às autoridades eclesiásticas a quem deve submissão.
Aceitar a um irmão e compreendê-lo não é concordar com sua maneira nada cristã de se conduzir no lar, escola, trabalho, igreja ou outro ambiente social.
Sem dúvida todos nós fomos um dia “paus que nasceram tortos”, encurvados pelo pecado, entretanto, o nosso encontro com Jesus fez endireitar esta “madeira” de forma que, mesmo havendo nascido assim não precisamos terminar a vida nesta mesma condição, a não ser que nunca tenha havido um legítimo encontro com Cristo.
É exatamente sobre isto que Paulo está falando no texto em epígrafe. Todo aquele que nasceu torto precisa fazer morrer a sua natureza terrena, se é que já foi transformado por Jesus.
Aceitar e suportar o irmão é conviver com suas diferenças moldadas pelo Espírito, sem a influência nociva de uma natureza pecaminosa que ainda reside nele. É aceitar a sua personalidade introvertida ou não, sua maneira rápida ou lenta de raciocinar, sua atração por outra forma qualquer de se nutrir, seu estilo diferente de se vestir, sua maneira simples de falar, seu jeito característico de andar, sua forma de dirigir, de olhar, de ler ou escrever, enfim, peculiaridades que, ainda que em nada se pareçam com os demais, serão bem vindas para compor um todo cuja beleza reside exatamente nestas diferenças.
Deus nos fez diferentes, não para pecar; mas, para, unidos aos outros, formarmos a unidade necessária, visando uma constante transformação, pois se lhe impormos nossos erros como sendo algo irreparável, como poderemos estar em constante santificação ?
Fazendo isto, não só afirmaremos, mas também experimentaremos que o “pau que nasce torto, não morre torto”.
Rev. Marcos Martins Dias
Um determinado seminarista que jogava bola com seu professor, envolvido com o calor da competição, alterou o seu comportamento de tal forma, a ponto do piedoso pastor perguntar-lhe: “Quem está jogando bola é o novo homem ou o velho homem?”
Isto serve apenas pra ilustras como é fácil manifestar a velha natureza que reside dentro de cada um de nós, quando a recomendação bíblica é clara em instruir-nos a não fornecer munição, suprimentos para a natureza que se corrompe e provoca muitos males. Apesar disto nunca faltou os que se protegem sob a idéia de “pau que nasce torto, morre torto”, utilizando-se de expressões como esta para justificar atitudes pecaminosas desprovidas de domínio próprio e que nada têm haver com a nova criatura.
Suportar a um irmão e aceitá-lo tal como ele é não quer dizer aceitar a sua maneira descontrolada de falar, não significa ser conivente com a difamação, concordar com grosserias e faltas de educação. Não significa partilhar da sua irreverência para com Deus no templo ou em qualquer outro lugar, ou mesmo participar da sua insubordinação às autoridades eclesiásticas a quem deve submissão.
Aceitar a um irmão e compreendê-lo não é concordar com sua maneira nada cristã de se conduzir no lar, escola, trabalho, igreja ou outro ambiente social.
Sem dúvida todos nós fomos um dia “paus que nasceram tortos”, encurvados pelo pecado, entretanto, o nosso encontro com Jesus fez endireitar esta “madeira” de forma que, mesmo havendo nascido assim não precisamos terminar a vida nesta mesma condição, a não ser que nunca tenha havido um legítimo encontro com Cristo.
É exatamente sobre isto que Paulo está falando no texto em epígrafe. Todo aquele que nasceu torto precisa fazer morrer a sua natureza terrena, se é que já foi transformado por Jesus.
Aceitar e suportar o irmão é conviver com suas diferenças moldadas pelo Espírito, sem a influência nociva de uma natureza pecaminosa que ainda reside nele. É aceitar a sua personalidade introvertida ou não, sua maneira rápida ou lenta de raciocinar, sua atração por outra forma qualquer de se nutrir, seu estilo diferente de se vestir, sua maneira simples de falar, seu jeito característico de andar, sua forma de dirigir, de olhar, de ler ou escrever, enfim, peculiaridades que, ainda que em nada se pareçam com os demais, serão bem vindas para compor um todo cuja beleza reside exatamente nestas diferenças.
Deus nos fez diferentes, não para pecar; mas, para, unidos aos outros, formarmos a unidade necessária, visando uma constante transformação, pois se lhe impormos nossos erros como sendo algo irreparável, como poderemos estar em constante santificação ?
Fazendo isto, não só afirmaremos, mas também experimentaremos que o “pau que nasce torto, não morre torto”.
Rev. Marcos Martins Dias