”Não se vendem dois pardais por um asse? E nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai.” Mt. 10:29
Em menos de um ano, mais um trágico acidente provoca a morte de inúmeras pessoas envolvendo o transporte aéreo brasileiro e, assim como é da competência das instituições que gerenciam o setor, fazer todas as análises ao seu alcance, no intuito de apurar os detalhes da situação, aos cristãos compete também, refletir com mais vagar e aprender a lidar com este intenso pavor como também não questionar os motivos de Deus, considerando que Ele governa sobre tudo e sobre todos, como afirma o salmista: “Nos céus, estabeleceu o SENHOR o seu trono, e o seu reino domina sobre tudo.” (Sl. 103.19)
A queda de um pardal pode não nos chamar a atenção; mas é o suficiente pra ilustrar o modo como Deus governa todas as coisas grandes e pequenas, visíveis e invisíveis, nos céus e na terra, nos confins do universo.
Quanto à queda de um avião, contendo 186 pessoas e mais tantas outras que, mesmo em solo firme, foram vitimadas pelo mesmo acidente, constitui-se num cenário suficiente pra atrair os holofotes do mundo inteiro. Mas, note: o princípio é o mesmo. “Não caíra sem o consentimento de vosso Pai.”
Não há nada de errado em apurar as responsabilidades humanas. O que não se pode fazer é ficar no meio do caminho e excluir a participação de Deus neste momento crucial da história de qualquer ser humano. Refiro-me ao momento em que chega o instante de deixar o mundo e atravessar a fronteira existente entre a vida e a morte. Em nenhuma parte da Escritura Deus é apontado como o Criador que contempla o que se passa no mundo passivamente, apenas conhecendo seus resultados. Pelo contrário, Ele ocupa o trono e gerencia toda a história. Tiago entendeu muito bem isto ao ponto de afirmar: “Atendei, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos para a cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos lucros. Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. Em vez disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo.” Tg. 4.13-15
Diante desta realidade, a nós compete viver, humildemente, descansados nos eternos desígnios de Deus e preparados pra o dia de nosso grande encontro com o Autor e Consumador da vida.
De certa forma, confiante da salvação obtida por Cristo na cruz, o cristão sempre deve ser aquele que está pronto pra comemorar a sua partida e lembrar que os que ficam não são apenas os que choram, mas muitas vezes são aqueles por quem, provavelmente, devêssemos chorar.
Seja este o nosso consolo e também o nosso preparo para qualquer situação que se nos apresente como uma espécie de “vale da sombra da morte”.
Rev. Marcos Martins Dias
Em menos de um ano, mais um trágico acidente provoca a morte de inúmeras pessoas envolvendo o transporte aéreo brasileiro e, assim como é da competência das instituições que gerenciam o setor, fazer todas as análises ao seu alcance, no intuito de apurar os detalhes da situação, aos cristãos compete também, refletir com mais vagar e aprender a lidar com este intenso pavor como também não questionar os motivos de Deus, considerando que Ele governa sobre tudo e sobre todos, como afirma o salmista: “Nos céus, estabeleceu o SENHOR o seu trono, e o seu reino domina sobre tudo.” (Sl. 103.19)
A queda de um pardal pode não nos chamar a atenção; mas é o suficiente pra ilustrar o modo como Deus governa todas as coisas grandes e pequenas, visíveis e invisíveis, nos céus e na terra, nos confins do universo.
Quanto à queda de um avião, contendo 186 pessoas e mais tantas outras que, mesmo em solo firme, foram vitimadas pelo mesmo acidente, constitui-se num cenário suficiente pra atrair os holofotes do mundo inteiro. Mas, note: o princípio é o mesmo. “Não caíra sem o consentimento de vosso Pai.”
Não há nada de errado em apurar as responsabilidades humanas. O que não se pode fazer é ficar no meio do caminho e excluir a participação de Deus neste momento crucial da história de qualquer ser humano. Refiro-me ao momento em que chega o instante de deixar o mundo e atravessar a fronteira existente entre a vida e a morte. Em nenhuma parte da Escritura Deus é apontado como o Criador que contempla o que se passa no mundo passivamente, apenas conhecendo seus resultados. Pelo contrário, Ele ocupa o trono e gerencia toda a história. Tiago entendeu muito bem isto ao ponto de afirmar: “Atendei, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos para a cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos lucros. Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. Em vez disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo.” Tg. 4.13-15
Diante desta realidade, a nós compete viver, humildemente, descansados nos eternos desígnios de Deus e preparados pra o dia de nosso grande encontro com o Autor e Consumador da vida.
De certa forma, confiante da salvação obtida por Cristo na cruz, o cristão sempre deve ser aquele que está pronto pra comemorar a sua partida e lembrar que os que ficam não são apenas os que choram, mas muitas vezes são aqueles por quem, provavelmente, devêssemos chorar.
Seja este o nosso consolo e também o nosso preparo para qualquer situação que se nos apresente como uma espécie de “vale da sombra da morte”.
Rev. Marcos Martins Dias
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