“Pois, com efeito, quando devíeis ser mestres, atendendo ao tempo decorrido, tendes, novamente, necessidade de alguém que vos ensine, de novo, quais são os princípios elementares dos oráculos de Deus; assim, vos tornastes como necessitados de leite e não de alimento sólido”. Hb. 5:12
Tenho acompanhado, pessoalmente e por diversos veículos de comunicação, estudos, mensagens, debates teológicos de grande profundidade e até assuntos recheados de idéias mirabolantes, por vezes, absurdas, resultantes do que se pode chamar de “particular elucidação” cf. 2 Pd. 1.20, consumindo tempo, dinheiro, desgastes intelectuais, psicológicos, físicos e emocionais e que, em sua maioria, envolvem pessoas que já são membros de algum seguimento evangélico.
Apesar de um elevado número de discussões sem qualquer sentido, não se pode questionar que muitos assuntos estão revestidos de grande bagagem doutrinária, resultante de um trabalho sério fundamentado nas Santas Escrituras.
Alguém poderia argumentar que tais exposições bíblicas devem ter como público alvo, os que já são convertidos e que reúnem alguma maturidade para irem mais além dos princípios elementares recebidos no início de sua vida cristã.
O problema que percebo é que, possivelmente estejamos precisando rever se, de fato, compreendemos os princípios elementares para, então, avançar numa escala ascendente em um aprofundando cada vez maior nas demais questões indispensáveis para o desenvolvimento cristão.
Tal julgamento se baseia na falta de impacto que a igreja, com alguma exceção, vem demonstrando em relação ao mundo, pela manifestação de atitudes e palavras que depõem contra os que se julgam bons entendedores de teologia, pela constatação de um crescente proselitismo ou, se preferir, remanejamento de crentes de um movimento pra outro e, em detrimento do crescente número de “expositores” da Escritura, por outro lado, não se sabe ao certo quem tem sido, legitimamente, transformado em meio a tão “farto conhecimento”, quando o objetivo deve ser fazer com que Deus seja conhecido e que o pecador seja santificado do início ao fim de toda a sua vida.
Não será inoportuno refletir nas seguintes palavras do Autor aos Hebreus: “Porque todo sumo sacerdote, sendo tomado dentre os homens, é constituído nas coisas concernentes a Deus, a favor dos homens, para oferecer tanto dons como sacrifícios pelos pecados, e é capaz de condoer-se dos ignorantes e dos que erram, pois também ele mesmo está rodeado de fraquezas. E, por esta razão, deve oferecer sacrifícios pelos pecados, tanto do povo como de si mesmo.” (5.1-3).
Sem dúvida não faltará quem saiba analisar exegética e teologicamente o texto, trazendo este ensino para a nossa condição e, fazendo isto, compreenderão o ponto onde pretendo chegar, ou seja, nosso discurso deve ser apontar pra nós e para os que ainda permanecem no lado de fora do aprisco; de outro modo, qual será a utilidade de tanto conhecimento? Nossos debates, discursos, mensagens e nossas reuniões, estarão restritos a grupos de crentes que, em decorrência do desvio de foco em relação ao “ide”, podem se enfraquecer até que permaneçam apenas os que se constituem essencialmente na Igreja Invisível do Senhor Jesus.
Rev. Marcos Martins Dias
Tenho acompanhado, pessoalmente e por diversos veículos de comunicação, estudos, mensagens, debates teológicos de grande profundidade e até assuntos recheados de idéias mirabolantes, por vezes, absurdas, resultantes do que se pode chamar de “particular elucidação” cf. 2 Pd. 1.20, consumindo tempo, dinheiro, desgastes intelectuais, psicológicos, físicos e emocionais e que, em sua maioria, envolvem pessoas que já são membros de algum seguimento evangélico.
Apesar de um elevado número de discussões sem qualquer sentido, não se pode questionar que muitos assuntos estão revestidos de grande bagagem doutrinária, resultante de um trabalho sério fundamentado nas Santas Escrituras.
Alguém poderia argumentar que tais exposições bíblicas devem ter como público alvo, os que já são convertidos e que reúnem alguma maturidade para irem mais além dos princípios elementares recebidos no início de sua vida cristã.
O problema que percebo é que, possivelmente estejamos precisando rever se, de fato, compreendemos os princípios elementares para, então, avançar numa escala ascendente em um aprofundando cada vez maior nas demais questões indispensáveis para o desenvolvimento cristão.
Tal julgamento se baseia na falta de impacto que a igreja, com alguma exceção, vem demonstrando em relação ao mundo, pela manifestação de atitudes e palavras que depõem contra os que se julgam bons entendedores de teologia, pela constatação de um crescente proselitismo ou, se preferir, remanejamento de crentes de um movimento pra outro e, em detrimento do crescente número de “expositores” da Escritura, por outro lado, não se sabe ao certo quem tem sido, legitimamente, transformado em meio a tão “farto conhecimento”, quando o objetivo deve ser fazer com que Deus seja conhecido e que o pecador seja santificado do início ao fim de toda a sua vida.
Não será inoportuno refletir nas seguintes palavras do Autor aos Hebreus: “Porque todo sumo sacerdote, sendo tomado dentre os homens, é constituído nas coisas concernentes a Deus, a favor dos homens, para oferecer tanto dons como sacrifícios pelos pecados, e é capaz de condoer-se dos ignorantes e dos que erram, pois também ele mesmo está rodeado de fraquezas. E, por esta razão, deve oferecer sacrifícios pelos pecados, tanto do povo como de si mesmo.” (5.1-3).
Sem dúvida não faltará quem saiba analisar exegética e teologicamente o texto, trazendo este ensino para a nossa condição e, fazendo isto, compreenderão o ponto onde pretendo chegar, ou seja, nosso discurso deve ser apontar pra nós e para os que ainda permanecem no lado de fora do aprisco; de outro modo, qual será a utilidade de tanto conhecimento? Nossos debates, discursos, mensagens e nossas reuniões, estarão restritos a grupos de crentes que, em decorrência do desvio de foco em relação ao “ide”, podem se enfraquecer até que permaneçam apenas os que se constituem essencialmente na Igreja Invisível do Senhor Jesus.
Rev. Marcos Martins Dias
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