“... Então, disse o sumo sacerdote Hilquias ao escrivão Safã: Achei o Livro da Lei na Casa do SENHOR...” 2 R.s 22:8
Você deve estar lembrado da ocasião em que um dos reis de Judá, Josias, o qual, depois de assumir o trono aos oito anos de idade e já tendo completado dezoito de reinado, decidiu fazer uma reforma no templo, convocando carpinteiros, pedreiros, edificadores e providenciando o material para este importante empreendimento.
Dados os passos iniciais, em algum momento, Hilquias se dirige ao escrivão Safã, dizendo haver encontrado o Livro da Lei na casa do Senhor e, aquilo que, poderia ser tido como algo extremamente natural, ou seja, um sumo sacerdote, a Casa do Senhor, o Povo de Deus, o Livro da Lei... (elementos que compõem um quadro normal dentro dos parâmetros que Deus estabeleceu para o Seu povo), não somente provoca grande estarrecimento pelas reações observadas, como também nos conduz a um estado de séria e profunda reflexão, dada a similaridade entre a realidade que eles estavam vivendo e a condição religiosa que se contempla hoje.
Note que a situação não era nada boa. Deus lhes disse: “...: Eis que trarei males sobre este lugar e sobre os seus moradores, a saber, todas as palavras do livro que leu o rei de Judá. Visto que me deixaram e queimaram incenso a outros deuses, para me provocarem à ira com todas as obras das suas mãos,” (II Rs. 16. 22 e 17).
Em detrimento de toda a tradição dos judeus e, apesar das instruções dadas quanto ao caráter indispensável da utilização da Lei como norma a ser observada em todos os seguimentos da nação, é difícil compreender como eles conseguiram chegar a este ponto. Desde o sumo sacerdote até o menor conhecedor do legado de seus antepassados, verifica-se um estado espiritual de insensibilidade sem precedentes, a qual é, implacavelmente, pulverizada diante do inexorável poder inerente à Palavra de Deus. Isto se constata pela reação do rei Josias. “Tendo o rei ouvido as palavras do Livro da Lei, rasgou as suas vestes... Ide e consultai o SENHOR por mim, pelo povo e por todo o Judá, acerca das palavras deste livro que se achou; porque grande é o furor do SENHOR que se acendeu contra nós, porquanto nossos pais não deram ouvidos às palavras deste livro, para fazerem segundo tudo quanto de nós está escrito.” (II Rs. 16. 11 E 13).
Se estes fatos são uma contundente prova de desprezo a Deus e à Sua Palavra, principalmente por se tratar do povo de Israel, tanto mais séria é a situação de quem desfruta de amplo acesso às Escrituras e, paradoxalmente, por vezes manifesta uma ética incompatível com os preceitos bíblicos (o que seria uma outra forma de perder o contato com “o Livro da Lei”, a lâmpada para os nossos pés – uma lâmpada perdida).
O próprio desejo contínuo e crescente por uma religião fragmentada por incontáveis, questionáveis e equivocados modos de interpretação, é uma prova irrefutável de que se faz necessário resgatar, urgentemente, atitudes como as do rei Josias, resultado de um legítimo contato com as Sagradas Escrituras e não com um “evangelho caricaturado” que causa uma mudança aparente e superficial, ao mesmo tempo em que produz estragos indescritíveis, decorrentes da deformidade peculiar ao evangelho popular disseminado, prodigamente, dia-após-dia, conduzindo pessoas sob a escuridão.
Certifiquemo-nos que, mesmo possuindo a Escritura, não seja ela uma espécie de lâmpada perdida dentro de nós mesmos. Certifiquemo-nos que o conhecimento bíblico tem gerado um contínuo arrependimento, um significativo progresso em nossa vida e a firme esperança de vida eterna.
Rev. Marcos Martins Dias
Você deve estar lembrado da ocasião em que um dos reis de Judá, Josias, o qual, depois de assumir o trono aos oito anos de idade e já tendo completado dezoito de reinado, decidiu fazer uma reforma no templo, convocando carpinteiros, pedreiros, edificadores e providenciando o material para este importante empreendimento.
Dados os passos iniciais, em algum momento, Hilquias se dirige ao escrivão Safã, dizendo haver encontrado o Livro da Lei na casa do Senhor e, aquilo que, poderia ser tido como algo extremamente natural, ou seja, um sumo sacerdote, a Casa do Senhor, o Povo de Deus, o Livro da Lei... (elementos que compõem um quadro normal dentro dos parâmetros que Deus estabeleceu para o Seu povo), não somente provoca grande estarrecimento pelas reações observadas, como também nos conduz a um estado de séria e profunda reflexão, dada a similaridade entre a realidade que eles estavam vivendo e a condição religiosa que se contempla hoje.
Note que a situação não era nada boa. Deus lhes disse: “...: Eis que trarei males sobre este lugar e sobre os seus moradores, a saber, todas as palavras do livro que leu o rei de Judá. Visto que me deixaram e queimaram incenso a outros deuses, para me provocarem à ira com todas as obras das suas mãos,” (II Rs. 16. 22 e 17).
Em detrimento de toda a tradição dos judeus e, apesar das instruções dadas quanto ao caráter indispensável da utilização da Lei como norma a ser observada em todos os seguimentos da nação, é difícil compreender como eles conseguiram chegar a este ponto. Desde o sumo sacerdote até o menor conhecedor do legado de seus antepassados, verifica-se um estado espiritual de insensibilidade sem precedentes, a qual é, implacavelmente, pulverizada diante do inexorável poder inerente à Palavra de Deus. Isto se constata pela reação do rei Josias. “Tendo o rei ouvido as palavras do Livro da Lei, rasgou as suas vestes... Ide e consultai o SENHOR por mim, pelo povo e por todo o Judá, acerca das palavras deste livro que se achou; porque grande é o furor do SENHOR que se acendeu contra nós, porquanto nossos pais não deram ouvidos às palavras deste livro, para fazerem segundo tudo quanto de nós está escrito.” (II Rs. 16. 11 E 13).
Se estes fatos são uma contundente prova de desprezo a Deus e à Sua Palavra, principalmente por se tratar do povo de Israel, tanto mais séria é a situação de quem desfruta de amplo acesso às Escrituras e, paradoxalmente, por vezes manifesta uma ética incompatível com os preceitos bíblicos (o que seria uma outra forma de perder o contato com “o Livro da Lei”, a lâmpada para os nossos pés – uma lâmpada perdida).
O próprio desejo contínuo e crescente por uma religião fragmentada por incontáveis, questionáveis e equivocados modos de interpretação, é uma prova irrefutável de que se faz necessário resgatar, urgentemente, atitudes como as do rei Josias, resultado de um legítimo contato com as Sagradas Escrituras e não com um “evangelho caricaturado” que causa uma mudança aparente e superficial, ao mesmo tempo em que produz estragos indescritíveis, decorrentes da deformidade peculiar ao evangelho popular disseminado, prodigamente, dia-após-dia, conduzindo pessoas sob a escuridão.
Certifiquemo-nos que, mesmo possuindo a Escritura, não seja ela uma espécie de lâmpada perdida dentro de nós mesmos. Certifiquemo-nos que o conhecimento bíblico tem gerado um contínuo arrependimento, um significativo progresso em nossa vida e a firme esperança de vida eterna.
Rev. Marcos Martins Dias
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