“todavia, eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação.” Hc. 3.18
Este é um dos múltiplos textos das Escrituras que, em detrimento de sua profundidade e aplicabilidade na vida dos cristãos de todas as épocas e lugares, normalmente não encontra espaço no contexto pós-moderno, onde a teologia da prosperidade recebe destaque e aponta os benefícios temporais como sendo uma realidade indispensável e comprobatória de que a fé, a aprovação de Deus e a Sua bênção estão presentes na vida de todos quantos foram alcançados pelo Evangelho.
No entanto, o profeta Habacuque coloca a questão de um modo bem diferente, na medida que afirma o seguinte: “Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado,” (17).
Observe que o que está posto nada tem a ver com as muitas promessas feitas aos crentes de hoje, considerando que a alegria e a exultação de que o texto trata, não se condicionam a uma vida de benefícios temporais abundantes; pelo contrário, o profeta procura mostrar que, mesmo em meio à adversidade, ele se alegra e se exulta em Deus, confiado em Sua sustentação quando tudo parece perdido.
Isto é bastante diferente da melancolia e dos constantes murmúrios que se confundem com certas declarações e promessas feitas para e em nome de Deus. Um paradoxo com o qual vai-se vivendo consciente ou inconscientemente até que os olhos sejam abertos para a realidade ou então, até que a frustração ocupe o lugar da fé, criando uma barreira quase intransponível entre o homem e Deus.
Observando o grave risco que muitos estão correndo atualmente, vale lembrar da postura de Jó no momento em que sofreu grandes e terríveis perdas, afirmando o seguinte: “... Falas como qualquer doida; temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios.” (Jó. 10)
Aprendamos a lidar com as adversidades, apresentando uma legítima alegria, grande exultação e gratidão a Deus mesmo quando tudo nos parece desfavorável. Desta forma estaremos evidenciando uma fé viva e que não se condiciona às circunstâncias em que vivemos.
Rev. Marcos Martins Dias
Este é um dos múltiplos textos das Escrituras que, em detrimento de sua profundidade e aplicabilidade na vida dos cristãos de todas as épocas e lugares, normalmente não encontra espaço no contexto pós-moderno, onde a teologia da prosperidade recebe destaque e aponta os benefícios temporais como sendo uma realidade indispensável e comprobatória de que a fé, a aprovação de Deus e a Sua bênção estão presentes na vida de todos quantos foram alcançados pelo Evangelho.
No entanto, o profeta Habacuque coloca a questão de um modo bem diferente, na medida que afirma o seguinte: “Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado,” (17).
Observe que o que está posto nada tem a ver com as muitas promessas feitas aos crentes de hoje, considerando que a alegria e a exultação de que o texto trata, não se condicionam a uma vida de benefícios temporais abundantes; pelo contrário, o profeta procura mostrar que, mesmo em meio à adversidade, ele se alegra e se exulta em Deus, confiado em Sua sustentação quando tudo parece perdido.
Isto é bastante diferente da melancolia e dos constantes murmúrios que se confundem com certas declarações e promessas feitas para e em nome de Deus. Um paradoxo com o qual vai-se vivendo consciente ou inconscientemente até que os olhos sejam abertos para a realidade ou então, até que a frustração ocupe o lugar da fé, criando uma barreira quase intransponível entre o homem e Deus.
Observando o grave risco que muitos estão correndo atualmente, vale lembrar da postura de Jó no momento em que sofreu grandes e terríveis perdas, afirmando o seguinte: “... Falas como qualquer doida; temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios.” (Jó. 10)
Aprendamos a lidar com as adversidades, apresentando uma legítima alegria, grande exultação e gratidão a Deus mesmo quando tudo nos parece desfavorável. Desta forma estaremos evidenciando uma fé viva e que não se condiciona às circunstâncias em que vivemos.
Rev. Marcos Martins Dias
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