13 outubro 2006

QUEDA DE AVIÃO DA GOL E ELEIÇÕES

“Não se vendem dois pardais por um asse? E nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai.” Mt. 10:29

É incrível como as eleições deste ano tiveram que disputar espaço na mídia com a histórica tragédia ocorrida em Mato Grosso, envolvendo o avião da GOL onde 155 pessoas perderam a vida.
Duas situações extremamente distintas, mas igualmente subservientes à vontade de Deus que, conforme o texto acima, exerce o governo de todas as coisas que foram criadas, mesmo as que julgamos de menor importância.
Não é constrangedor mencionar a segurança que tomou conta do atual Presidente da República em relação à conquista de sua eleição em primeiro turno, a qual foi frustrada por uma pequena margem percentual de votos, levando-o a ter que enfrentar um segundo momento, onde as urnas revelarão o seu destino. Note a semelhança e o contraste entre este fato e a situação dos que embarcaram em Manaus com destino a Brasília e Rio de Janeiro, no último dia 29. Eles também estavam seguros de que chegariam aos seus respectivos destinos; mas, por uma pequena margem de erro (não se sabe ao certo de quem), não terão uma segunda chance para retomar o rumo perdido posto que com a queda do Boeing 737 no qual viajavam, tiveram suas vidas ceifadas abruptamente e, conseqüentemente, adentraram a eternidade e se depararam com um destino inesperado, embora, previamente estabelecido por Deus.
Além do texto que destacamos acima, há muitos outros que servem como fundamento para esclarecer fatos como estes; no entanto, a meu ver, outra passagem muito oportuna é a que se encontra em Tg. 4.13-15, onde se diz: “Atendei, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos para a cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos lucros. Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. Em vez disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo.”.
Querer ignorar a ativa participação de Deus nas coisas que se nos ocorrem continuamente, não muda a realidade dos fatos. Resta-nos apenas agir com responsabilidade, sabendo que não estamos entregues ao acaso. Nossos passos são “conhecidos” (conduzidos) em direção a um propósito que excede os projetos que estabelecemos em relação ao futuro.
Como igreja de Cristo, abraçamos esta realidade com alegria e segurança, confiados que Aquele que tem o “leme” de nossas vidas em Suas mãos jamais será frustrado e nos conduzirá seguros nesta vida e após a morte.
Rev. Marcos Martins Dias

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