“Toda a multidão, porém, gritava: Fora com este! Solta-nos Barrabás!”
Lc. 23. 18
É interessante como nos entristece relembrar a atitude dos judeus, em plena Páscoa, de requerer a crucificação de Cristo, o Cordeiro anunciado no Velho Testamento e sua preferência por um malfeitor conhecido apenas por Barrabás.
Não há necessidade de perder tempo em fazer qualquer abordagem sobre coelhos de chocolate e seus ovos, bem como todos os artifícios que se proliferam em nossas gerações, os quais não tem qualquer lugar no cenário que envolveu a vinda do Cordeiro de Deus, enviado para morrer em favor da salvação de pecadores.
Por outro lado, surge a figura de um estranho qualquer, homem cuja definição se resume ao fato de estar preso no dia em que Jesus foi julgado e de ter sido escolhido para dar ao povo uma oportunidade de escolher quem deveria desfrutar da liberdade: Cristo ou Barrabás. O simples fato de ser como um de nós, limitado e pecador, já o colocava numa desvantagem sem precedentes em relação ao Senhor Jesus; entretanto, além disto, de acordo com o relato de Lucas, ele estava na prisão por causa de sedição na cidade e por homicídio e, apesar das incontestáveis diferenças, o Povo preferiu crucificar O Inocente.
Sem a intenção de conceder asas a imaginação, é como se eles tivessem preferido o coelho a dar aquela importância enfatizada por João Batista, na medida que afirmava: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.
Já não vivemos situações tão brutais como aquelas impostas pelo Império Romano; entretanto, toda a graça do simpático coelho lembrado anualmente, adocicada pelo chocolate que o acompanha, ganharam uma posição de destaque tão elevada que, se houvesse alguma possibilidade de comparação em relação ao triste quadro do julgamento feito pelo governador Pôncio Pilatos, Barrabás seria um bom nome para tão pequenina criatura que, na mente de uma grande maioria de desinformados, ofusca a imagem do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Arrisco-me a ir mais adiante afirmando que a opção permanece disponível e é como se eu pudesse ouvir ecoar através dos tempos a mesma antiga e unânime invocação: Solta-nos Barrabás! Ou algo como “Dá-nos o coelho! Queremos o chocolate!”.
Certamente Cristo jamais subirá novamente naquela cruz; todavia, o resultado de tão estúpida escolha, lança o ser humano a condição de culpado e desesperadamente carente de arrependimento e perdão. Como está escrito: “... aquele que me entregou a ti, maior pecado tem.” Jo. 19. 11; “..., vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos;” At. 2. 23; “...: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados,...” At. 2. 38.
Que Deus nos ajude a celebrar a Páscoa invocando Aquele que é digno de toda honra, glória e adoração, o Salvador de nossa vida, deixando evidente Quem e Qual é o símbolo da Páscoa, ontem, hoje e sempre.
Rev. Marcos Martins Dias
Lc. 23. 18
É interessante como nos entristece relembrar a atitude dos judeus, em plena Páscoa, de requerer a crucificação de Cristo, o Cordeiro anunciado no Velho Testamento e sua preferência por um malfeitor conhecido apenas por Barrabás.
Não há necessidade de perder tempo em fazer qualquer abordagem sobre coelhos de chocolate e seus ovos, bem como todos os artifícios que se proliferam em nossas gerações, os quais não tem qualquer lugar no cenário que envolveu a vinda do Cordeiro de Deus, enviado para morrer em favor da salvação de pecadores.
Por outro lado, surge a figura de um estranho qualquer, homem cuja definição se resume ao fato de estar preso no dia em que Jesus foi julgado e de ter sido escolhido para dar ao povo uma oportunidade de escolher quem deveria desfrutar da liberdade: Cristo ou Barrabás. O simples fato de ser como um de nós, limitado e pecador, já o colocava numa desvantagem sem precedentes em relação ao Senhor Jesus; entretanto, além disto, de acordo com o relato de Lucas, ele estava na prisão por causa de sedição na cidade e por homicídio e, apesar das incontestáveis diferenças, o Povo preferiu crucificar O Inocente.
Sem a intenção de conceder asas a imaginação, é como se eles tivessem preferido o coelho a dar aquela importância enfatizada por João Batista, na medida que afirmava: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.
Já não vivemos situações tão brutais como aquelas impostas pelo Império Romano; entretanto, toda a graça do simpático coelho lembrado anualmente, adocicada pelo chocolate que o acompanha, ganharam uma posição de destaque tão elevada que, se houvesse alguma possibilidade de comparação em relação ao triste quadro do julgamento feito pelo governador Pôncio Pilatos, Barrabás seria um bom nome para tão pequenina criatura que, na mente de uma grande maioria de desinformados, ofusca a imagem do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Arrisco-me a ir mais adiante afirmando que a opção permanece disponível e é como se eu pudesse ouvir ecoar através dos tempos a mesma antiga e unânime invocação: Solta-nos Barrabás! Ou algo como “Dá-nos o coelho! Queremos o chocolate!”.
Certamente Cristo jamais subirá novamente naquela cruz; todavia, o resultado de tão estúpida escolha, lança o ser humano a condição de culpado e desesperadamente carente de arrependimento e perdão. Como está escrito: “... aquele que me entregou a ti, maior pecado tem.” Jo. 19. 11; “..., vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos;” At. 2. 23; “...: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados,...” At. 2. 38.
Que Deus nos ajude a celebrar a Páscoa invocando Aquele que é digno de toda honra, glória e adoração, o Salvador de nossa vida, deixando evidente Quem e Qual é o símbolo da Páscoa, ontem, hoje e sempre.
Rev. Marcos Martins Dias
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