06 dezembro 2008

VOLTE AO PRIMEIRO AMOR

“Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor.” Ap. 2:4

Você deve estar lembrado que estas palavras foram ditas à Igreja de Éfeso, uma das sete às quais o apóstolo João escreveu sob a orientação do Senhor Jesus Cristo.
Ela se destacou por rejeitar os falsos apóstolos e também os nicolaítas; entretanto, foi advertida por haver abandonado o primeiro amor.
Certo comentarista compreende que o assunto diz respeito às mudanças ocorridas ao longo dos quarenta anos de existência da igreja, período em que as novas gerações já não dispunham daquele ânimo e disposição iniciais e, apesar das qualidades destacadas, lhe faltavam certos valores que se perderam no tempo.
Sendo assim, de acordo com o que lemos, aqueles irmãos são exortados a se lembrarem de onde caíram e retornarem à prática das primeiras coisas.
Isto nos basta para encararmos o fato de estarmos correndo vários riscos que vão desde o abandono do primeiro amor a decisões equivocadas na intenção de reverter o quadro em busca de ânimo, de estímulo, compromisso, envolvimento e, além de outras coisas, um diagnóstico preciso quanto aos motivos que têm provocado certa morbidez eclesiástica individual e coletiva.
No afã de querer produzir alguma mudança. tem sido muito comum investir em inovações, modismos, adequações inadequadas à sã doutrina e uma multiforme mobilização desprovida de qualquer sentido quando submetida ao crivo escriturístico.
A advertência é tão simples que, por vezes, tem sido tratada como obsoleta e ineficaz quando, ao contrário disto, o que se requer é que haja lembrança do ponto que desencadeou o desequilíbrio e retornar à prática das primeiras coisas. Isto deve ser compreendido à luz das palavras do apóstolo Paulo, ditas a Timóteo: “Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” II Tm. 2. 14 – 17.
Eis a resposta tão procurada mas, muitas vezes ignorada.
Que Deus nos ajude a ter o equilíbrio e sensibilidade que se requer de nós para preservamos as qualidades da verdadeira igreja de nosso Senhor Jesus Cristo.
Rev. Marcos Martins Dias

Nenhum comentário: