“... porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos.” Rm. 13. 11b
É sempre bom nos lembrarmos das experiências vividas ao longo da nossa jornada cristã, não é mesmo? Alguns anos são marcados por situações de impactos positivos acompanhados de alegrias e celebrações ou acontecimentos que acarretam tristezas e muita comoção, geralmente, agravadas pelo inesperado.
É sempre bom nos lembrarmos das experiências vividas ao longo da nossa jornada cristã, não é mesmo? Alguns anos são marcados por situações de impactos positivos acompanhados de alegrias e celebrações ou acontecimentos que acarretam tristezas e muita comoção, geralmente, agravadas pelo inesperado.
Há determinadas épocas em nossa vida nas quais pode-se ter a impressão de que o tempo passou sem que nada ocorresse de importante e que merecesse algum destaque em nossa lembrança. É como se estivéssemos lidando com a simples e velha rotina do encerramento de um ano “velho” seguido pelas comemorações de mais um ano “novo”; entretanto, a vida está muito além desta simplória avaliação.
O entendimento bíblico acerca da carreira cristã aponta para etapas que devem ser consideradas como degraus que conduzem o Povo de Deus em constante ascensão até atingir o “topo” ou representada na figura do atleta que avança em sua corrida conquistando novos espaços e aproximando-o da linha de chegada (Fp. 3. 13 e 14).
O apóstolo Paulo teve esta clara compreensão acerca da carreira cristã. Não se discute as diferenças entre as celebrações daquela época e as que ocorrem em nossos dias. Certamente há várias peculiaridades que não podem ser desconsideradas; por outro lado, há um fator do qual todos os mortais compartilham, relativo à realidade que nos acompanha com o tempo. Uma parte de nossa vida, já percorrida, vai se tornando cada vez maior e a parte que resta vai se encurtando de tal maneira que é como se pudéssemos vislumbrar a linha de chegada a ser transposta em um momento qualquer. Sendo assim, todos podem dizer a uma só voz: “estamos chegando”.
Isto é bom ou é ruim? A resposta depende do modo como se está “ganhando terreno” neste processo inevitável de envelhecimento e conclusão de carreira.
Não é muito comum pensar no assunto quando se termina um ano e rejubila-se pela chegada de outro com aquelas perspectivas e expectativas de novas conquistas e de boas experiências, as quais podem se tornar realidade ou não. Nada é certo sobre o nosso futuro terreno a não ser o fato de que “estamos chegando”. Isto nos deveria bastar para refletir se estamos avançando, progredindo, galgando os degraus da santificação e nos preparando para o grande e maravilhoso encontro com Cristo na eternidade.
Que este momento em que cruzamos mais uma linha divisória no tempo, saibamos tratar esse assunto com seriedade, tendo-o em elevada consideração.
Rev. Marcos Martins Dias