“Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mal perante os teus olhos, de maneira que serás tido por justo no teu falar e puro no teu julgar.” Sl. 51:4
Há inúmeras expressões que, embora façam parte do dia a dia da igreja, nem sempre são legitimadas pelas atitudes de que devem estar acompanhadas, ou seja, o seu uso habitual tende a enfraquecer o sentido de que elas estão revestidas.
O arrependimento é um bom exemplo disto. Pode-se dizer que nem sempre está agregado a atitudes que comprovam a sua legitimidade, pondo em dúvida a veracidade dos que se declaram conscientes de seu erro, dispostos a agirem com humildade seja buscando o perdão de que necessitam ou reparando o mal de que foram causadores, cultivando uma crescente comunhão com Deus e com os homens.
Isto deveria ser alvo de profunda e sincera reflexão posto que estamos lidando com o “degrau” que antecede os resultantes favores que se pretende alcançar.
Este elemento inseparável da vida cristã vem perdendo força há muito tempo. E isto se deve ao fato de que não se observa mudança de atitudes na mesma proporção em que muitos se declaram culpados, e isto quando declaram.
Além disto, o vocábulo grego de que estamos falando aqui, abrange não apenas o reconhecimento da culpa, mas também a necessária mudança de comportamento, como foi o caso de Davi. Estas coisas se completam de tal modo que a simples consciência de que se cometeu algum agravo, não é suficiente. A sincera busca pelo perdão e os devidos reparos que ainda podem ser feitos, caracterizam a legitimidade do arrependimento. Menos do que isto, não teremos mais que palavras frívolas as quais se configuram em algum tipo de “chavão” desgastado por seu uso contínuo e irresponsável, ainda que, por um momento, consigamos nos entregar às lágrimas.
Mesmo sem poder medir o grau e a intensidade do sentimento de tristeza e o desejo de reparar os danos causados pelo rei Davi, as palavras inspiradas do Salmo 51 nos bastam para saber que seu arrependimento o arremeteu “ao fundo do poço”.
Não seria o caso de buscarmos atitude semelhante ao considerarmos o arrependimento como uma expressão indispensável para a comprovação de uma vida cristã sadia? Não seria a ausência daquele espírito quebrantado a resposta para uma espécie de cristianismo mórbido que não oferece qualquer expectativa de avanço na escala de uma indispensável santificação?
As palavras do profeta Isaías concluem bem o que precisamos fazer diante de tão séria reflexão: “Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal.” Is. 1:16
Rev. Marcos Martins Dias
Há inúmeras expressões que, embora façam parte do dia a dia da igreja, nem sempre são legitimadas pelas atitudes de que devem estar acompanhadas, ou seja, o seu uso habitual tende a enfraquecer o sentido de que elas estão revestidas.
O arrependimento é um bom exemplo disto. Pode-se dizer que nem sempre está agregado a atitudes que comprovam a sua legitimidade, pondo em dúvida a veracidade dos que se declaram conscientes de seu erro, dispostos a agirem com humildade seja buscando o perdão de que necessitam ou reparando o mal de que foram causadores, cultivando uma crescente comunhão com Deus e com os homens.
Isto deveria ser alvo de profunda e sincera reflexão posto que estamos lidando com o “degrau” que antecede os resultantes favores que se pretende alcançar.
Este elemento inseparável da vida cristã vem perdendo força há muito tempo. E isto se deve ao fato de que não se observa mudança de atitudes na mesma proporção em que muitos se declaram culpados, e isto quando declaram.
Além disto, o vocábulo grego de que estamos falando aqui, abrange não apenas o reconhecimento da culpa, mas também a necessária mudança de comportamento, como foi o caso de Davi. Estas coisas se completam de tal modo que a simples consciência de que se cometeu algum agravo, não é suficiente. A sincera busca pelo perdão e os devidos reparos que ainda podem ser feitos, caracterizam a legitimidade do arrependimento. Menos do que isto, não teremos mais que palavras frívolas as quais se configuram em algum tipo de “chavão” desgastado por seu uso contínuo e irresponsável, ainda que, por um momento, consigamos nos entregar às lágrimas.
Mesmo sem poder medir o grau e a intensidade do sentimento de tristeza e o desejo de reparar os danos causados pelo rei Davi, as palavras inspiradas do Salmo 51 nos bastam para saber que seu arrependimento o arremeteu “ao fundo do poço”.
Não seria o caso de buscarmos atitude semelhante ao considerarmos o arrependimento como uma expressão indispensável para a comprovação de uma vida cristã sadia? Não seria a ausência daquele espírito quebrantado a resposta para uma espécie de cristianismo mórbido que não oferece qualquer expectativa de avanço na escala de uma indispensável santificação?
As palavras do profeta Isaías concluem bem o que precisamos fazer diante de tão séria reflexão: “Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal.” Is. 1:16
Rev. Marcos Martins Dias
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