“Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças.” Fp. 4. 6
Os imperativos contidos neste versículo são muito conhecidos. Eles foram proferidos pelo próprio Senhor Jesus: “Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir...” Mt. 6.25; “E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.” João 14:13.
É muito comum conviver com homens e mulheres que perseveram em suas petições e súplicas da mesma forma como tem se tornado um desafio cada vez mais crescente conhecer quem viva sem algum tipo de intensa preocupação e ansiedade, mesmo quando estas mesmas pessoas fazem suas súplicas a Deus e agradecem pelo que ainda não receberam, sob a convicção de que é preciso “tomar posse” da bênção que, segundo afirmam, já são suas por decreto (humano ou divino?).
Não pretendo ocupar muito tempo com estas atitudes resultantes de um questionável entendimento das Escrituras; prefiro retornar ao texto e caminhar um pouco mais junto ao apóstolo Paulo, buscando acompanhar seu raciocínio.
A exortação relativa à ansiedade precede o que é dito a respeito das petições e súplicas; e não há como ser diferente posto que todos os que entregam, confiantemente, nas mãos de Deus as suas inquietações, manifestam uma fé que não se contesta, considerando que suas atitudes evidenciam paz e segurança mesmo quando as circunstâncias apontam para condições completamente opostas.
Note que Paulo mesmo dá demonstrações disto nos versículos seguintes ao fazer as seguintes afirmações: “... aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece.” Fp. 4. 11-13.
É isso. Posso ser humilhado, ser honrado, ter fartura, fome, enfrentar qualquer circunstância, porque o Senhor me fortalece. É como a casa construída na rocha.
Entretanto isto não é tudo. Paulo nos remete a um nível tão elevado que as ações de graças se definem como elementos indispensáveis. Ele sabe que a atitude de descansar em Deus é totalmente sábia. Afinal ela é essencialmente boa, agradável e perfeita (Rm. 12.2) e, sendo assim, há muito mais sentido em se dizer: “... faça-se a tua vontade,...” conforme Jesus nos ensinou em Mt. 6.10.
Assim sendo, rogo a Deus que nos ajude a dar “... sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo,” de acordo com Ef. 5.20.
Rev. Marcos Martins Dias
Os imperativos contidos neste versículo são muito conhecidos. Eles foram proferidos pelo próprio Senhor Jesus: “Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir...” Mt. 6.25; “E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.” João 14:13.
É muito comum conviver com homens e mulheres que perseveram em suas petições e súplicas da mesma forma como tem se tornado um desafio cada vez mais crescente conhecer quem viva sem algum tipo de intensa preocupação e ansiedade, mesmo quando estas mesmas pessoas fazem suas súplicas a Deus e agradecem pelo que ainda não receberam, sob a convicção de que é preciso “tomar posse” da bênção que, segundo afirmam, já são suas por decreto (humano ou divino?).
Não pretendo ocupar muito tempo com estas atitudes resultantes de um questionável entendimento das Escrituras; prefiro retornar ao texto e caminhar um pouco mais junto ao apóstolo Paulo, buscando acompanhar seu raciocínio.
A exortação relativa à ansiedade precede o que é dito a respeito das petições e súplicas; e não há como ser diferente posto que todos os que entregam, confiantemente, nas mãos de Deus as suas inquietações, manifestam uma fé que não se contesta, considerando que suas atitudes evidenciam paz e segurança mesmo quando as circunstâncias apontam para condições completamente opostas.
Note que Paulo mesmo dá demonstrações disto nos versículos seguintes ao fazer as seguintes afirmações: “... aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece.” Fp. 4. 11-13.
É isso. Posso ser humilhado, ser honrado, ter fartura, fome, enfrentar qualquer circunstância, porque o Senhor me fortalece. É como a casa construída na rocha.
Entretanto isto não é tudo. Paulo nos remete a um nível tão elevado que as ações de graças se definem como elementos indispensáveis. Ele sabe que a atitude de descansar em Deus é totalmente sábia. Afinal ela é essencialmente boa, agradável e perfeita (Rm. 12.2) e, sendo assim, há muito mais sentido em se dizer: “... faça-se a tua vontade,...” conforme Jesus nos ensinou em Mt. 6.10.
Assim sendo, rogo a Deus que nos ajude a dar “... sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo,” de acordo com Ef. 5.20.
Rev. Marcos Martins Dias