“E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos.” Gl. 6. 9
Os termos empregados no texto acima têm relação com o dia a dia de alguém que lida com o cultivo de terras, plantando e colhendo. O versículo anterior reforça este argumento ao empregar os verbos “plantar” e “colher”, além da expressão “frutos” utilizada um pouco antes. Entretanto, não é preciso ter alguma formação teológica pra perceber que o que está em questão é muito mais do que isto. Ao utilizar os vocábulos “carne, corrupção, Espírito e vida eterna”, o apóstolo Paulo mostra claramente a figura de linguagem da qual se utiliza para levar os leitores a compreenderem uma doutrina incomparavelmente mais profunda.
Basta dar uma verificada no texto e o veremos falar sobre questões éticas ligadas ao versículo acima. Ele define as obras da carne como sendo “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas”, ao mesmo tempo em que aponta para os frutos do Espírito como sendo “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio”.
Sua palavra encorajadora garante que, os que não se cansam de fazer o bem, semeando para o Espírito, certamente ceifarão se não desfalecerem; mas, é perfeitamente natural concluir que o contrário também é verdadeiro, ou seja, assim como tem sido tão comum desistir de uma boa semeadura, cansando-se muito depressa de fazer as coisas que valem a pena e que estão intimamente ligadas à vida eterna, assim também é preciso lembrar que não se pode esperar uma boa ceifa face ao que se planta; ao contrário, é muito mais coerente se preparar para uma grande e terrível frustração, seja nesta vida ou naquela que está por vir.
Poderia haver muitas explicações para a nossa insistência em coisas temporais que nos cansam mesmo sem provocar algum tipo de desistência, ao passo que, igualmente, muitos são levados a se cansarem de uma boa semeadura, deixando trabalhos inacabados e se esquecendo que não somente já estão colhendo os frutos do que plantam, como hão de ceifar todos os resultados de tudo quanto fizeram ao longo de suas vidas, vivendo decepcionados e caminhando para algo ainda pior.
Creio que a seriedade deste assunto deveria, no mínimo, nos levar a refletir em nossas prioridades e também a seguir a orientação do apóstolo Paulo, não desistindo do bem, porque “a seu tempo” ceifaremos; seja aqui e agora, um bocado aqui e outro acolá, como também no último dia, em nosso acerto final de contas.
Rev. Marcos Martins Dias
Os termos empregados no texto acima têm relação com o dia a dia de alguém que lida com o cultivo de terras, plantando e colhendo. O versículo anterior reforça este argumento ao empregar os verbos “plantar” e “colher”, além da expressão “frutos” utilizada um pouco antes. Entretanto, não é preciso ter alguma formação teológica pra perceber que o que está em questão é muito mais do que isto. Ao utilizar os vocábulos “carne, corrupção, Espírito e vida eterna”, o apóstolo Paulo mostra claramente a figura de linguagem da qual se utiliza para levar os leitores a compreenderem uma doutrina incomparavelmente mais profunda.
Basta dar uma verificada no texto e o veremos falar sobre questões éticas ligadas ao versículo acima. Ele define as obras da carne como sendo “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas”, ao mesmo tempo em que aponta para os frutos do Espírito como sendo “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio”.
Sua palavra encorajadora garante que, os que não se cansam de fazer o bem, semeando para o Espírito, certamente ceifarão se não desfalecerem; mas, é perfeitamente natural concluir que o contrário também é verdadeiro, ou seja, assim como tem sido tão comum desistir de uma boa semeadura, cansando-se muito depressa de fazer as coisas que valem a pena e que estão intimamente ligadas à vida eterna, assim também é preciso lembrar que não se pode esperar uma boa ceifa face ao que se planta; ao contrário, é muito mais coerente se preparar para uma grande e terrível frustração, seja nesta vida ou naquela que está por vir.
Poderia haver muitas explicações para a nossa insistência em coisas temporais que nos cansam mesmo sem provocar algum tipo de desistência, ao passo que, igualmente, muitos são levados a se cansarem de uma boa semeadura, deixando trabalhos inacabados e se esquecendo que não somente já estão colhendo os frutos do que plantam, como hão de ceifar todos os resultados de tudo quanto fizeram ao longo de suas vidas, vivendo decepcionados e caminhando para algo ainda pior.
Creio que a seriedade deste assunto deveria, no mínimo, nos levar a refletir em nossas prioridades e também a seguir a orientação do apóstolo Paulo, não desistindo do bem, porque “a seu tempo” ceifaremos; seja aqui e agora, um bocado aqui e outro acolá, como também no último dia, em nosso acerto final de contas.
Rev. Marcos Martins Dias
Nenhum comentário:
Postar um comentário