“Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.” Jo. 13. 14 e 15
Embora estejamos bem familiarizados com este texto e, de algum modo, também já nos tenhamos nos acostumado com a palavra “servo”, tenho tido a impressão de que existe algum descompasso entre “conhecer” o termo e fazer jus a ele, não deixando qualquer dúvida do que, realmente, nós somos.
Numa sociedade onde todos têm problemas em maior ou menor grau, não é incomum voltar a maior parte da atenção pra nós mesmos, em relação a sermos servidos no que desajamos e nas coisas que achamos necessárias.
Quando isto acontece, há um grande risco de se perder de vista o verdadeiro sentido de “servir”. Percebendo ou não, nos arremetemos para um extremos totalmente contrário ao que cremos defender e assumimos uma posição oposta àquela esperada de cada cristão.
Deste modo, o ensino deixado pelo Senhor Jesus se inverte na medida que muitos líderes avaliam sua capacidade pelo nível em que são servidos, determinando aos outros o que fazer, baixando normas, debruçando sobre projetos, reivindicando um conhecimento “geral” mais elevado, um índice maior de experiências acumuladas, subjugando pessoas a cumprirem seus caprixos, abandonando o princípio que estabelece para o “maior” a condição de “menor” e ao que dirige o dever de servir (Lc. 22.26).
Se cada crente já tivesse assimilado, de fato, o que este ensino representa, o cristianismo ganharia uma força tal qual não se vê há séculos; entretanto, uma espécie de misto entre o velho escolasticismo e um tipo de nobreva forjada que nada mais serve a não ser pra encobrir o conforto que se desfruta ao sentir-se no poder, entre algum tipo de elite isolada de uma maioria que deve se colocar na obrigação de servir, acatar, fazer sem questionar, seguindo o antigo e terrível princípio do “faça o que eu mando mas, não faça o que eu faço”.
Com Cristo não é assim. A ordem é fazer o que Ele manda assim como Ele também fez. Seguindo neste sentido, tanto a liderança de determinado grupo, como cada cristão poderá reproduzir em si mesmo as seguintes palavras do apóstolo Paulo: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo.” 1 Co. 11:1.
Investiguesmos se há em nós qualquer condição para que sejamos considerados verdadeiros servos, de acordo com o que nos é ensinado pelo Mestre.
Rev. Marcos Martins Dias
Embora estejamos bem familiarizados com este texto e, de algum modo, também já nos tenhamos nos acostumado com a palavra “servo”, tenho tido a impressão de que existe algum descompasso entre “conhecer” o termo e fazer jus a ele, não deixando qualquer dúvida do que, realmente, nós somos.
Numa sociedade onde todos têm problemas em maior ou menor grau, não é incomum voltar a maior parte da atenção pra nós mesmos, em relação a sermos servidos no que desajamos e nas coisas que achamos necessárias.
Quando isto acontece, há um grande risco de se perder de vista o verdadeiro sentido de “servir”. Percebendo ou não, nos arremetemos para um extremos totalmente contrário ao que cremos defender e assumimos uma posição oposta àquela esperada de cada cristão.
Deste modo, o ensino deixado pelo Senhor Jesus se inverte na medida que muitos líderes avaliam sua capacidade pelo nível em que são servidos, determinando aos outros o que fazer, baixando normas, debruçando sobre projetos, reivindicando um conhecimento “geral” mais elevado, um índice maior de experiências acumuladas, subjugando pessoas a cumprirem seus caprixos, abandonando o princípio que estabelece para o “maior” a condição de “menor” e ao que dirige o dever de servir (Lc. 22.26).
Se cada crente já tivesse assimilado, de fato, o que este ensino representa, o cristianismo ganharia uma força tal qual não se vê há séculos; entretanto, uma espécie de misto entre o velho escolasticismo e um tipo de nobreva forjada que nada mais serve a não ser pra encobrir o conforto que se desfruta ao sentir-se no poder, entre algum tipo de elite isolada de uma maioria que deve se colocar na obrigação de servir, acatar, fazer sem questionar, seguindo o antigo e terrível princípio do “faça o que eu mando mas, não faça o que eu faço”.
Com Cristo não é assim. A ordem é fazer o que Ele manda assim como Ele também fez. Seguindo neste sentido, tanto a liderança de determinado grupo, como cada cristão poderá reproduzir em si mesmo as seguintes palavras do apóstolo Paulo: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo.” 1 Co. 11:1.
Investiguesmos se há em nós qualquer condição para que sejamos considerados verdadeiros servos, de acordo com o que nos é ensinado pelo Mestre.
Rev. Marcos Martins Dias
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