“nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.” II Co. 4.4
O mundo já enfrentou muitas epidemias ao longo de sua história, das quais a mais recente é a tão divulgada “gripe suína” e, diante da sua força letal, grandes mobilizações já foram feitas a fim de conter sua proliferação e erradicar o problema, utilizando-se de variadas formas para um combate intenso e contínuo até que todos possam se sentir seguros e protegidos da terrível ameaça mundial.
Lembro-me de outras ocasiões em que grupos se uniram em prol de causas comuns como na época em que consagrou-se a famosa canção “We are the World”, composta para ajudar no combate a fome da África.
Sem dúvida nenhuma, não há que se questionar que estamos lidando com atitudes louváveis e necessárias. A própria igreja é favorecida por meio destas ações que não tem como principal motivação o fator religioso. Entretanto, sem alardes, sem qualquer pânico, a principal epidemia que atingiu toda a raça humana de todas as gerações, permanece ganhando terreno, promovendo estragos sem precedentes e arruinando com o presente e o futuro de uma grande multidão.
Infelizmente, apesar dos constantes apelos da igreja, a cegueira impede que este grande mal seja conhecido e combatido de maneira eficaz, contribuindo para que se viva cada dia de maneira tranquila, ainda que os danos sejam perfeitamente visíveis, a condenação eterna seja cruel, inevitável e iminente.
A insensibilidade justifica a ausência de pânico em detrimento do pandemônio estabelecido desde a queda em todos os seguimentos da sociedade, resultante da contaminação que afetou todas as faculdades humanas.
Embora seja lamentável saber que esta realidade é de caráter irreversível para uma grande maioria da população mundial, a igreja precisa perseverar em sua tarefa de provocar o impacto necessário levando o pecador ao desespero para que este, por sua vez, corra em direção a Cristo em busca de conter o mais temível de todos os males que o mundo já enfrentou.
É preciso que cada cristão se certifique que está desempenhando adequadamente o seu papel na divulgação desta terrível enfermidade e da Única solução para o problema enquanto há tempo para resgatar os que ainda podem ter seus olhos abertos e a consciência de que são pecadores e necessitados da cura que procede de Deus.
Fazendo isto, estaremos experimentando o verdadeiro sentido de nossa existência e contribuiremos para que muitos sejam poupados de se deteriorarem plena e definitivamente pelos danos que o pecado ainda pode causar.
Que Deus nos ajude nesta grande e difícil tarefa.
Rev. Marcos Martins Dias
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