“Esta é a história de Jacó. Tendo José dezessete anos, apascentava os rebanhos com seus irmãos; sendo ainda jovem, acompanhava os filhos de Bila e os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e trazia más notícias deles a seu pai.” Gn. 37:2
Se eu fosse adolescente teria ojeriza pela frase “todo adolescente é assim”.
Isso implica várias coisas: injusta generalização, associação da idade com a imaturidade, adolescência com traquinagem, adolescência com rebeldia, adolescência com falta de juízo, adolescência sem responsabilidade e, por aí vai.
Apesar disto, não será difícil encontrar adolescente que: ri (brinca) com esta infeliz colocação, se acomoda em ser contado junto com a “galera do barulho”, acha superlegal ser como a maioria e, dentre outras coisas, dá munição para aqueles que, sem conhecimento de causa, sem saber quem a gente é, insiste em dizer “todo adolescente é assim”; o que pode ter mais de um sentido: pode ser uma forma de nos proteger (inclusive eu, um adolescente de quarenta e três anos) quando nós erramos, em nos excluir daquele grupo dos “mais experientes”, em aceitar quando nós estamos sozinhos, perdidos entre perguntas sem respostas, entre normas sem qualquer sentido, entre uma convivência sem qualquer relacionamento saudável, ignorados etc.
Não aceito isto. Você viu como a Bíblia se refere a José? Aos dezessete anos já aparece como destaque na família do grande Jacó. Além disto, ele observava o comportamento de seus irmãos e não se calava por ser um adolescente. Ele levava ao pai as coisas que eles faziam e que percebia como eram desagradáveis a Deus.
Não aceito isto. Além de José, Samuel nem havia nascido e sua mãe, Ana, fez um voto de que ele estaria a serviço de Deus. O grande rei Josias, nem era adolescente ainda quando começou a reinar (tinha oito anos de idade). Davi, quando enfrentou o gigante Golias, foi desprezado pelos irmãos que tinham mais de vinte anos e estavam prontos para a guerra; entretanto, foi o jovem Davi que se destacou como instrumento de Deus para manifestar a Sua glória, demonstrando o seu valor nas mãos do Senhor.
Não aceite ser como “todo” adolescente. Isso não é justo. Seja diferente. Mostre que você não deve ser contado como cabeça de gado. Você tem um nome, tem uma família, tem convicções em formação, tem Deus a quem deve obediência e através de Quem pode fazer toda a diferença, quando muitos não esperam nada de você.
Pense sobre o assunto e busque a força que há em Deus para passar pela adolescência de modo que você seja lembrado como uma exceção à regra, como quem soube aproveitar as qualidades que Deus lhe deu para marcar época, sendo diferente da maioria que ajuda a formar a opinião de que o adolescente é um aborrescente.
Não exija que você seja respeitado. Conquiste o respeito, vivendo segundo o coração de Deus. Faça isso e observe o modo como muitas coisas podem ser mudadas.
Rev. Marcos Martins Dias
Se eu fosse adolescente teria ojeriza pela frase “todo adolescente é assim”.
Isso implica várias coisas: injusta generalização, associação da idade com a imaturidade, adolescência com traquinagem, adolescência com rebeldia, adolescência com falta de juízo, adolescência sem responsabilidade e, por aí vai.
Apesar disto, não será difícil encontrar adolescente que: ri (brinca) com esta infeliz colocação, se acomoda em ser contado junto com a “galera do barulho”, acha superlegal ser como a maioria e, dentre outras coisas, dá munição para aqueles que, sem conhecimento de causa, sem saber quem a gente é, insiste em dizer “todo adolescente é assim”; o que pode ter mais de um sentido: pode ser uma forma de nos proteger (inclusive eu, um adolescente de quarenta e três anos) quando nós erramos, em nos excluir daquele grupo dos “mais experientes”, em aceitar quando nós estamos sozinhos, perdidos entre perguntas sem respostas, entre normas sem qualquer sentido, entre uma convivência sem qualquer relacionamento saudável, ignorados etc.
Não aceito isto. Você viu como a Bíblia se refere a José? Aos dezessete anos já aparece como destaque na família do grande Jacó. Além disto, ele observava o comportamento de seus irmãos e não se calava por ser um adolescente. Ele levava ao pai as coisas que eles faziam e que percebia como eram desagradáveis a Deus.
Não aceito isto. Além de José, Samuel nem havia nascido e sua mãe, Ana, fez um voto de que ele estaria a serviço de Deus. O grande rei Josias, nem era adolescente ainda quando começou a reinar (tinha oito anos de idade). Davi, quando enfrentou o gigante Golias, foi desprezado pelos irmãos que tinham mais de vinte anos e estavam prontos para a guerra; entretanto, foi o jovem Davi que se destacou como instrumento de Deus para manifestar a Sua glória, demonstrando o seu valor nas mãos do Senhor.
Não aceite ser como “todo” adolescente. Isso não é justo. Seja diferente. Mostre que você não deve ser contado como cabeça de gado. Você tem um nome, tem uma família, tem convicções em formação, tem Deus a quem deve obediência e através de Quem pode fazer toda a diferença, quando muitos não esperam nada de você.
Pense sobre o assunto e busque a força que há em Deus para passar pela adolescência de modo que você seja lembrado como uma exceção à regra, como quem soube aproveitar as qualidades que Deus lhe deu para marcar época, sendo diferente da maioria que ajuda a formar a opinião de que o adolescente é um aborrescente.
Não exija que você seja respeitado. Conquiste o respeito, vivendo segundo o coração de Deus. Faça isso e observe o modo como muitas coisas podem ser mudadas.
Rev. Marcos Martins Dias