19 junho 2008

A CARREIRA QUE DEUS NOS PROPÔS

“Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta,” Hb. 12.1

Durante toda a nossa vida, temos uma constante oportunidade para fazer escolhas, tomar decisões, realizar muitas coisas empregando o critério que nos parece melhor e esperando conseguir resultados que nos sejam satisfatórios. Entretanto, mesmo os projetos desenvolvidos com certa meticulosidade, podem apresentar certos riscos e culminar em resultados inesperados e insatisfatórios.
Em situações assim, é muito natural fazer certas perguntas tais como: “onde eu errei?”, “e se eu tivesse optado por outra alternativa?”, “vale a pena tentar novamente?” etc.
Estas situações são bastante comuns a todos nós, considerando que temos uma vida dinâmica e composta por etapas que, por si mesmas, se completam ou formam um quadro mais abrangente quando somadas a outros objetivos os quais envolvem toda a nossa vida, em seu começo, meio e fim.
Viver sem ter noção do(s) alvo(s) que se pretende atingir é o mesmo que considerar a própria existência desprovida de qualquer sentido e, em decorrência disto, se colocar na condição de “ver no que é que dá para ver como é que fica”, sendo movido mais por meio de reações do que por iniciativas próprias, bem fundamentadas em propósitos claros e definidos.
A vida é muito preciosa para ser desperdiçada por meio de ações desconexas e alvos indefinidos. O cristão, de um modo particular, sabe quem é, conhece sua origem bem como os seus objetivos. Sabe também que toda a sua vida obedece a um Governo que transcende a Sua compreensão, o qual é a garantia de que tudo o que se passa ao longo de sua trajetória no mundo, servirá para o seu próprio bem.
Tudo o que se requer de cada um é que seja qualificado como perseverante nesta carreira que Deus propôs, mantendo os olhos fixos em Jesus Cristo, o Autor e Consumador da nossa fé, considerando que inúmeros percalços podem surgir ao longo de nossa trajetória e que não haverá atalhos para alcançar o que nos foi proposto. Desta forma, sem questionar ou relutar perante situações que nos parecem desagradáveis, permaneceremos firmes, ainda que “andando e chorando” (Sl. 126.6), sabendo que “o Senhor firma os passos do homem bom” (Sl. 37.23) e que, por meio de Sua Providência, está sempre trabalhando no sentido de “livrar-nos de toda obra maligna e nos levar salvos para o seu reino celestial. A ele, glória pelos séculos dos séculos. Amém! 2 Tm. 4:18

Rev. Marcos Martins Dias

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