“Qual ave que vagueia longe do seu ninho, tal é o homem que anda vagueando longe do seu lar.” Pv. 27:8
A figura que Salomão utilizou para representar a ausência no lar parece estar bem próxima da realidade que tomou conta das famílias desta geração.
Sem entrar no mérito das muitas explicações justificáveis, sempre será importante avaliar as situações que podem envolver uma ave que vagueia longe do seu ninho, mesmo quando seus percursos são percorridos em busca de alimento pra si mesma e pra seus filhotes, para dar provimento à estrutura de seus próprios aposentos e, dentre outros motivos, pra afugentar predadores.
Tal ave fica sempre exposta a condições climáticas desfavoráveis, à ameaça de ela mesma servir como presa para outros animais, como alvo para aventureiros e caçadores, deixando sua morada à mercê de inúmeras e perigosas circunstâncias.
Fica evidente o quanto ela precisa tratar seu ninho num duplo sentido: prestando-lhe assistência e também refugiando-se nele.
Não se discute que há perigos dentro e fora deste aconchego seja para a ave que sai ou para a ave que fica; entretanto, as dificuldades ganham força quando sua ausência se torna mais freqüente e demorada, ao mesmo tempo em que a solidão dos que ficam se agrava pela insegurança inerente aos que ainda se preparam para alçar vôo e alcançar a liberdade.
De um modo bem mais objetivo e sem minhas elucubrações hipotéticas, Salomão vai direto ao ponto, resumindo tudo isto e muito mais, na simples expressão “tal é o homem que anda vagueando longe de seu lar.”
Não é preciso se debruçar sobre algum tipo de enciclopédia pra constatar como nós estamos envolvidos por esta realidade crescente, onde o lar sequer pode ser comparado a uma parada pra “troca de pneus e reposição de combustível”. Deste modo não seria inadequado afirmar que, por necessidade ou não, o perfil atual de nossa habitação começa pela parte externa de nossos portões e se estende a todos os lugares onde podemos alcançar, gerando inúmeras dificuldades que, paradoxalmente, são a essência das múltiplas explicações utilizadas, inconscientemente, como uma enganosa camada protetora encoberta sutilmente pela inegável responsabilidade com que se deve tratar a família e também a nós mesmos, produzindo um efeito colateral que se avulta diante de olhos impotentes e que insistem em contemplar, dolorosamente, a falência múltipla dos elementos que configuram lar de nossos sonhos.
A solução pra tudo isto? Vagar menos e fazer com que os pés se aquietem muito mais. O resultado? O lar agradece e você agradecerá também.
Rer. Marcos Martins Dias
A figura que Salomão utilizou para representar a ausência no lar parece estar bem próxima da realidade que tomou conta das famílias desta geração.
Sem entrar no mérito das muitas explicações justificáveis, sempre será importante avaliar as situações que podem envolver uma ave que vagueia longe do seu ninho, mesmo quando seus percursos são percorridos em busca de alimento pra si mesma e pra seus filhotes, para dar provimento à estrutura de seus próprios aposentos e, dentre outros motivos, pra afugentar predadores.
Tal ave fica sempre exposta a condições climáticas desfavoráveis, à ameaça de ela mesma servir como presa para outros animais, como alvo para aventureiros e caçadores, deixando sua morada à mercê de inúmeras e perigosas circunstâncias.
Fica evidente o quanto ela precisa tratar seu ninho num duplo sentido: prestando-lhe assistência e também refugiando-se nele.
Não se discute que há perigos dentro e fora deste aconchego seja para a ave que sai ou para a ave que fica; entretanto, as dificuldades ganham força quando sua ausência se torna mais freqüente e demorada, ao mesmo tempo em que a solidão dos que ficam se agrava pela insegurança inerente aos que ainda se preparam para alçar vôo e alcançar a liberdade.
De um modo bem mais objetivo e sem minhas elucubrações hipotéticas, Salomão vai direto ao ponto, resumindo tudo isto e muito mais, na simples expressão “tal é o homem que anda vagueando longe de seu lar.”
Não é preciso se debruçar sobre algum tipo de enciclopédia pra constatar como nós estamos envolvidos por esta realidade crescente, onde o lar sequer pode ser comparado a uma parada pra “troca de pneus e reposição de combustível”. Deste modo não seria inadequado afirmar que, por necessidade ou não, o perfil atual de nossa habitação começa pela parte externa de nossos portões e se estende a todos os lugares onde podemos alcançar, gerando inúmeras dificuldades que, paradoxalmente, são a essência das múltiplas explicações utilizadas, inconscientemente, como uma enganosa camada protetora encoberta sutilmente pela inegável responsabilidade com que se deve tratar a família e também a nós mesmos, produzindo um efeito colateral que se avulta diante de olhos impotentes e que insistem em contemplar, dolorosamente, a falência múltipla dos elementos que configuram lar de nossos sonhos.
A solução pra tudo isto? Vagar menos e fazer com que os pés se aquietem muito mais. O resultado? O lar agradece e você agradecerá também.
Rer. Marcos Martins Dias
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