“Assim diz o SENHOR: maldito o homem que confia no homem...” Jr. 17.5
Normalmente, quando algumas pessoas fazem referência ao tipo de tratamento que deve ser dado aos outros no que se refere à confiança, este texto é citado, muitas vezes, como sendo base para não depositar qualquer tipo de confiança em alguém, a fim de evitar algum tipo de frustração; mas, o versículo e o contexto em que está inserido, não têm, necessariamente, a ver com a nossa postura em relação aos outros e sim, quanto a nós mesmos, à natureza humana, aos nossos limitados recursos, quando estes representam o fundamento da nossa confiança e esperança de que as coisas vão dar certo porque a situação nos parece favorável.
Normalmente, quando algumas pessoas fazem referência ao tipo de tratamento que deve ser dado aos outros no que se refere à confiança, este texto é citado, muitas vezes, como sendo base para não depositar qualquer tipo de confiança em alguém, a fim de evitar algum tipo de frustração; mas, o versículo e o contexto em que está inserido, não têm, necessariamente, a ver com a nossa postura em relação aos outros e sim, quanto a nós mesmos, à natureza humana, aos nossos limitados recursos, quando estes representam o fundamento da nossa confiança e esperança de que as coisas vão dar certo porque a situação nos parece favorável.
A expressão “que faz da carne o seu braço forte” traduz bem o que pretendo dizer. Significa ignorar que toda a Criação e, de um modo particular, o homem criado à imagem e semelhança de Deus dependem inteiramente do Seu braço forte; portanto, inverter esta verdade a ponto de se ter paz apenas quando os olhos enxergam possibilidades que fortalecem a confiança, representa substituir o certo pelo duvidoso. Qualquer um de nós sabe que o mundo e suas possibilidades, geralmente, são incertos, frágeis e duvidosos ao passo que Deus é imutável, onipotente, “Torre forte” e alicerce seguro. Sendo assim, o profeta não hesita em afirmar que todo aquele que faz esta infeliz inversão está condenado à maldição, à reprovação de Deus.
Fica claro, portanto, que a premissa de Hb. 11.6 (“..., sem fé é impossível agradar a Deus,...") precisa ser levada em grande consideração e nos fazer refletir a respeito deste assunto. Assim sendo, certifiquemo-nos de que a nossa fé é viva e operante e, somente então, descansaremos na certeza de que somos pessoas verdadeiramente abençoadas.
Rev. Marcos Martins Dias
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