“Então, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome!” Lc. 15:17
Todos concordamos que, embora tenhamos várias qualidades, também cometemos muitos erros decorrentes da nossa imperfeição e da velha natureza que habita em nós.
Diante deste fato, é oportuno perguntar por que, embora haja reconhecimento, nem sempre há esforço ou mesmo disposição para experimentar algum tipo de mudança a fim de fazer com que nossas falhas sejam suplantadas por nossos acertos e por qualidades que resultam do crescimento espiritual ao qual devemos estar continuamente submetidos.
A questão aponta, sem qualquer sombra de dúvidas, para um passo simples mas, determinante para que se dê início a este processo de transformação que trará resultados extraordinários na vida de quantos não hesitarem em dá-lo.
Esta foi a realidade apresentada por Jesus na parábola do filho pródigo, cujo desfecho já é conhecido por uma grande maioria de nós, ou seja, depois de lançar-se a um estado extremamente deprimente, aquele filho precisava confrontar-se consigo mesmo, dando este passo importante para irromper-se num processo de sucessivas mudanças.
Embora muitos digam diversas coisas a nosso respeito, em muitos casos, destacando nossas falhas, as quais encontram amparo escriturístico, não é comum ter humildade suficiente para admitir os próprios erros e, então, ao contrário daquele início magnífico de mudança, experimenta-se a continuidade de uma condição triste, de limitações intermináveis e, dentre outras coisas, uma postura de defesa por meio do ataque às falhas alheias, fugindo da própria realidade.
Portanto, embora pareça difícil, basta um reconhecimento e a disposição em reverter o quadro, independente de quanto tempo já tenha passado de uma insensibilidade incontida. A oportunidade está diante do ser arrependido e muitas outras surgirão, na medida em que esta sensibilidade se tornar uma constante na vida, caracterizando um início e, ao mesmo tempo, um progresso contínuo de grandes melhoras na vida cristã.
Que jamais nos envergonhemos de admitir nossos próprios erros, na mesma medida em que nos dispomos a corrigí-los.
Rev. Marcos Martins Dias
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