#altruismo #amoraoproximo #amor #vencendoaguerra
“não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.” Fp 2. 4
É difícil falar de altruísmo, abnegação, amor ao próximo etc., num contexto onde já nascemos com uma natureza inclinada para o egocentrismo e para os interesses pessoais. Um mundo onde o que importa é sempre levar vantagem, mesmo quando isto custa a miséria, a dor, a tristeza, o fracasso, o sacrifício daquele o qual as Escrituras qualificam como o meu próximo a quem tenho o compromisso de amar.
Ainda bem que, para o cristão, a dificuldade já não é tão grande, ou pelo menos, não deveria ser, visto que ele sabe que somos parte uns dos outros e que vivemos a mesma vida, ligados pelo mesmo Espírito, unidos pelo mesmo amor.
Outra analogia que se aplica aqui é a situação que envolve um contexto de guerra, onde a preocupação do soldado deve estar acima dos seus interesses pessoais. Não se combate sozinho e é pela união que se adquire força. Quando um cai, o outro o levanta. Eles precisam estar juntos, visando alcançar um mesmo objetivo.
É pra isto que estamos no mundo e é por isto que devemos viver e, incessantemente, lutar. Precisamos pensar no todo, na corporação, no grupo, na Igreja. Precisamos viver interessados e preocupados uns com os outros, exatamente como companheiros de guerra; quando um estiver caído, o outro o levanta. E ainda que se esteja ferido, o soldado haverá de arrancar forças suficientes para levantar o companheiro, porque o seu objetivo não é salvar a própria vida, mas preservar o amigo e, juntos, ganhar a guerra.
Que Deus nos ajude a ter um espírito altruísta par que, mesmo quando estivermos feridos, tenhamos forças para levantar aquele que se encontra prostrado.
Rev. Marcos Martins Dias