11 maio 2021
28 março 2019
ATÉ O TOPO DA MONTANHA
“Desde os confins
da terra clamo por ti, no abatimento do meu coração. Leva-me para a rocha que é
alta demais para mim;” Sl 61. 2
Em
nossa vida, é muito comum se deparar com muitas situações em que não sabemos o
que vamos decidir, se vamos buscar orientação com alguém ou até mesmo se é
melhor recuar.
Isso
é muito comum. Todos nós enfrentamos muitas lutas e muitos problemas. Mesmo sem
perceber e ainda que sem desejar, nos arremetemos a condições em que o estado
do coração não é outro, senão o de um verdadeiro abatimento, de sensação de
aperto. Outras vezes, é o mundo em que vivemos. Ele nos dá muito susto e faz
inúmeras surpresas, deixando-nos apreensivos e preocupados com o que virá
depois.
Quando
este tipo de estado nos abate, não importa onde estejamos, não importa como
estejamos. Seja num quarto escuro e silencioso, seja em meio à multidão das
ruas, do trânsito agitado, das filas de um estabelecimento qualquer, em meio às
agitações de um encontro familiar, numa festa, numa viagem, na escrivaninha do
escritório, na sala de aula, atrás de um balcão, sob a tensão de um hospital,
de um Pronto Atendimento, numa noite de insônia, enfim, a questão não é onde
nós estamos, mas o que nós podemos e devemos fazer.
Observe
que isto não representava um problema para o Salmista. Nas suas palavras,
empregando a expressão “desde os confins da terra”, fica muito claro que o
diferencial é Aquele com quem se pode contar nestas horas de intensas emoções,
necessidade de importantes decisões e busca por boas e seguras perspectivas.
Deus
é o Único que pode ouvir o clamor de um coração que grita de lábios fechados.
Ele pode, na linguagem do salmista Davi, nos levar para o topo de uma montanha
que é alta demais para qualquer um de nós.
Pode
nos faltar a iniciativa de voltar os olhos pra Ele; mas isso não significa que
Deus nos deixará embaraçados com as nossas dificuldades e em nosso pequeno
mundo tumultuado. Ele, misericordiosamente, estenderá as mãos e nos fará andar “em
lugares altos” (Hc 3. 19), proporcionando-nos o que for necessário para superar
o que nos aflige.
Bendito
seja o Senhor, Deus de Davi e nosso Deus que, em detrimento da Sua infinita
grandeza, Se inclina para nos alcançar em toda a nossa fragilidade e pequenez. Que
majestosa bondade e misericórdia infinita!
Que
Ele mesmo nos ajude clamar pelo Seu auxílio, no abatimento do nosso coração.
Rev. Marcos Dias
26 março 2019
28 fevereiro 2019
27 fevereiro 2019
26 fevereiro 2019
14 fevereiro 2019
Assinar:
Postagens (Atom)